Longe de representação de mocinho tradicional e um dos mais queridos personagens da aventura espacial criada por George Lucas, o contrabandista Han Solo, vivido originalmente por Harrison Ford, terá origem contada nos cinemas pela primeira vez em Han Solo: uma história de Star Wars. O filme tem sessões a partir de 0h01, na virada de hoje para amanhã. O longa-metragem inaugura uma leva de títulos que devem explorar, isoladamente, figuras centrais da franquia. Entre os próximos que devem ganhar produções próprias estão Obi-Wan Kenobi e Yoda.

O filme vai apresentar alguns momentos cruciais da jornada de Solo, como o início da amizade com Chewbacca (Joonas Suotamo), o primeiro encontro com Lando Calrissian (Donald Glover) e também a estreia na icônica nave Millenium Falcon.

Quem assumiu a difícil missão de interpretar o jovem Han Solo, tão fortemente associado à imagem de Ford, foi o pouco conhecido Alden Ehrenreich (Ave, César!), que apesar do descrédito inicial, tem recebido recepções positivas nas primeiras críticas relativas ao filme. A princípio, o mais cotado para o papel era Taron Egerton (Kingsman), nome preferido pelos produtores, mas o ator não pôde assumir o papel por conta de compromissos de agenda.

Fora a rejeição inicial em relação ao protagonista, outro problema enfrentado foi a demissão da dupla de diretores contratada para o filme, Phil Lord e Christopher Miller (Uma aventura Lego), afastados alegadamente por divergências criativas. Ron Howard (Apollo 13) entrou na produção já no meio das filmagens. O roteiro é assinado por Lawrence Kasdan, que também escreveu outros títulos da franquia: O império contra-ataca (1980), O retorno de Jedi (1983) e O despertar da força (2015).

Independentemente das turbulências no desenvolvimento, o título deve se sair bem nas bilheterias. O Fandango, principal site de ingressos dos EUA, informou que Han Solo até agora só perde em vendas antecipadas para Vingadores: Guerra infinita.