Publicação: 23/07/2018 03:00
Foi na sua casa no Ibura, periferia da Zona Sul do Recife, que Guilherme da Silva Alves construiu seu estúdio em um cômodo compacto, que comporta até cinco pessoas. O jovem de 20 anos só precisou de um computador comum, um teclado antigo e seu dom autodidata para produzir praticamente todos os sucessos de MC Elvis. Junto com esse cantor, o Batidão Stronda (como o produtor assina nas músicas) tem difundido em Pernambuco uma vertente do brega chamada de “batidão romântico”.
Antes de apostar nessa sonoridade que tem ecoado pelos quatro cantos do estado, Guilherme também teve de aprender a produzir. “Eu passava o dia todo no PC, vendo aulas de masterização, mixagem e teclado no YouTube. Fui mexendo nos programas e assim me aprofundei. Minha mãe achava muito estranho”. Para idealizar o batidão, Guilherme se inspirou no transa reggae, um gênero da Paraíba que mescla o gingado do reggae com o brega. “Misturamos com o brega-funk daqui e criamos esse estilo envolvente que todo mundo gosta. Por ser romântico no ritmo e nas letras, todo tipo de gente gosta de ouvir”.
Foi justamente esse apelo comercial e a ausência de letras de cunho sexual que fez o empresário Thyago Ramos escolher o Batidão para criar uma música para o MC Bruninho, uma criança de 11 anos. “Eles chegaram aqui de 20h, começamos às 23h e tudo acabou por volta das 1h. Dentro de dias, a música já era a nova sensação do brega. Atualmente, já ultrapassa os 140 milhões. Nem eu acreditei”, admite o produtor. Foi graças a esse sucesso que Guilherme foi procurado pela GR6, que enxergou no ritmo de Bruninho a sua chance de ter um fenômeno como MC Loma. Na mesma época, a produtora convidou DG. Assim, adquiriram a dupla de referência no atual cenário brega para competir com a Start Music.
Antes de apostar nessa sonoridade que tem ecoado pelos quatro cantos do estado, Guilherme também teve de aprender a produzir. “Eu passava o dia todo no PC, vendo aulas de masterização, mixagem e teclado no YouTube. Fui mexendo nos programas e assim me aprofundei. Minha mãe achava muito estranho”. Para idealizar o batidão, Guilherme se inspirou no transa reggae, um gênero da Paraíba que mescla o gingado do reggae com o brega. “Misturamos com o brega-funk daqui e criamos esse estilo envolvente que todo mundo gosta. Por ser romântico no ritmo e nas letras, todo tipo de gente gosta de ouvir”.
Foi justamente esse apelo comercial e a ausência de letras de cunho sexual que fez o empresário Thyago Ramos escolher o Batidão para criar uma música para o MC Bruninho, uma criança de 11 anos. “Eles chegaram aqui de 20h, começamos às 23h e tudo acabou por volta das 1h. Dentro de dias, a música já era a nova sensação do brega. Atualmente, já ultrapassa os 140 milhões. Nem eu acreditei”, admite o produtor. Foi graças a esse sucesso que Guilherme foi procurado pela GR6, que enxergou no ritmo de Bruninho a sua chance de ter um fenômeno como MC Loma. Na mesma época, a produtora convidou DG. Assim, adquiriram a dupla de referência no atual cenário brega para competir com a Start Music.
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O brega funk pegou o Brasil