LUIZ GONZAGA » Homenagem nos 30 anos de morte do Rei do Baião

Publicação: 02/08/2019 03:00

Hoje se completam 30 anos da morte de um dos maiores nomes da cultura popular brasileira: Luiz Gonzaga, o cantor, compositor e sanfoneiro que saiu de Exu, no Sertão de Pernambuco, para conquistar o Brasil e apresentar o forró ao mundo. O Rei do Baião faleceu aos 76 anos, em 2 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca, num hospital do Recife, após lutar por seis anos contra um câncer de próstata. O legado, no entanto, é dos mais vivos. E inspira músicos das mais variadas gerações, como o Quinteto Violado, grupo que presta homenagem hoje a Gonzagão, com um espetáculo gratuito no Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife, a partir das 18h.

“Luiz Gonzaga é a estrela-guia da obra do Quinteto. Para nós, é sempre uma emoção enorme homenageá-lo”, afirma o tecladista Dudu Alves. Músicas como Hora do adeus, A volta da asa branca, Sala de reboco, É proibido cochilar, Xote das meninas, Pisa na fulô e Sabiá estão no repertório. Os sanfoneiros Joquinha Gonzaga e Terezinha do Acordeon, a cantora Bia Marinho e um coral infantil com 100 participantes também participam da homenagem.

A apresentação faz parte do projeto Tengo Lengo Tengo, que homenageia os 30 anos da morte de Gonzaga e do Padre João Câncio, criador da Missa do Vaqueiro de Serrita, que acontece há 49 anos no município sertanejo. Realizada pela Secretaria de Turismo e Lazer, Empetur e Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a iniciativa englobou uma exposição - em cartaz até 27 de agosto no Cais do Sertão -, o lançamento de uma biografia sobre o pároco - João Câncio, o padre vaqueiro, livro escrito pelo jornalista Vandeck Santiago, do Diario - e a celebração da Missa do Vaqueiro na capital pernambucana.