ANDRÉ SANTA ROSA
andre.rosa@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 08/11/2019 03:00
Explorando o que há no extremo da violência, a banda mexicana Brujeria causou o maior barulho quando lançou o disco Matando güeros, em 1993. Güero é uma gíria mexicana para alguém muito branco ou loiro. Na capa, há a fotografia de um homem decapitado, que ilustrou a capa de um jornal sensacionalista mexicano, fazendo o peso do álbum que trata de relações de dominação entre estadunidenses e mexicanos e também das questões da fronteira entre os países.
Desde então, a banda lançou quatro discos de estúdio e ganhou mais notoriedade pela violência visual, sonora e de suas letras. Após sua última vinda ao Recife, em maio do ano passado, o grupo volta à capital pernambucana, trazendo sua mistura de death metal e grindcore para o Estelita, no bairro do Cabanga, às 21h de hoje.
O produtor Ícaro Lima, da Xaninho Discos, conta como foi o processo de convite para a banda. “Eu estava trabalhando para outra produtora, quando eles vieram ao Brasil. Fiquei amigo dos caras, nos encontramos na Europa e aí o Brujeria me acionou pra fazer essa turnê internacional”. O paraense ressalta a importância do tipo de performance política da banda, principalmente nas conjunturas sociais nas quais a América Latina está inserida. “O cunho do Brujeria é muito sociopolítico, sempre fazendo críticas a governos opressores como o de Donald Trump. Dentro dos tempos sombrios que vivemos, uma banda com esse poder de crítica é sempre importante.”
Na apresentação, a banda traz canções do seu último disco, Pocho Aztlan (2016), lançado no ano das eleições presidenciais dos EUA e que tem como foco o retorno ao grindcore “groovado” de seus primeiros álbuns. Além disso, é claro, canções de discos clássicos com o Matando güeros e Raza odiada (1995). “Os shows são sempre calorosos. No setlist, a banda faz um apanhado geral, tocando sempre os clássicos”, conclui Ícaro.
Serviço
Brujeria no Recife
Quando: hoje, às 21h
Onde: Estelita (Av. Saturnino de Brito, 385, Cabanga)
Quanto: R$ 60 (meia) e R$ 65 (social)
Desde então, a banda lançou quatro discos de estúdio e ganhou mais notoriedade pela violência visual, sonora e de suas letras. Após sua última vinda ao Recife, em maio do ano passado, o grupo volta à capital pernambucana, trazendo sua mistura de death metal e grindcore para o Estelita, no bairro do Cabanga, às 21h de hoje.
O produtor Ícaro Lima, da Xaninho Discos, conta como foi o processo de convite para a banda. “Eu estava trabalhando para outra produtora, quando eles vieram ao Brasil. Fiquei amigo dos caras, nos encontramos na Europa e aí o Brujeria me acionou pra fazer essa turnê internacional”. O paraense ressalta a importância do tipo de performance política da banda, principalmente nas conjunturas sociais nas quais a América Latina está inserida. “O cunho do Brujeria é muito sociopolítico, sempre fazendo críticas a governos opressores como o de Donald Trump. Dentro dos tempos sombrios que vivemos, uma banda com esse poder de crítica é sempre importante.”
Na apresentação, a banda traz canções do seu último disco, Pocho Aztlan (2016), lançado no ano das eleições presidenciais dos EUA e que tem como foco o retorno ao grindcore “groovado” de seus primeiros álbuns. Além disso, é claro, canções de discos clássicos com o Matando güeros e Raza odiada (1995). “Os shows são sempre calorosos. No setlist, a banda faz um apanhado geral, tocando sempre os clássicos”, conclui Ícaro.
Serviço
Brujeria no Recife
Quando: hoje, às 21h
Onde: Estelita (Av. Saturnino de Brito, 385, Cabanga)
Quanto: R$ 60 (meia) e R$ 65 (social)