Publicação: 14/05/2021 03:00
Em contraste com o livro Pernambucanos imortais e mortais, que não tinha nenhuma mulher entre os perfis, Memorial traz Olga, Iara e Maria Bonita. “Lendo a ótima biografia da cangaceira, dse Adriana Negreiros, descobri que, enquanto viveu, foi Maria de Dea. Jamais usou o codinome famoso”, explica, sobre a mulher de Lampião.
“Ela somente ganhou esse apelido quando o tenente que chefiou a força-volante no massacre usou-o no telegrama aos superiores, relacionando as vítimas fatais. Foi chamada de ‘Maria Bonita’ pela soldadesca, em função de sua beleza cabocla. Entrou no livro por sua origem camponesa e a coragem de romper um casamento convencional e montar na garupa do seu herói, o capitão Virgulino”, diz. Aluízio, inclusive, está escrevendo um livro só sobre grandes mulheres do século 20.
Ao ler um dos perfis, é inevitável criar paralelos com o atual contexto pandêmico: Oswaldo Cruz viveu em plena Revolta da Vacina. “Ele foi uma das maiores vítimas do seu tempo. Era um pesquisador solitário a defender a ciência durante uma severa epidemia. Do outro lado, contra ele, o povo do Rio de Janeiro e a sua imprensa, com o governador silencioso e de braços cruzados. Hoje temos um presidente cada vez mais isolado em sua negação e do lado certo estão o povo brasileiro, a imprensa e os cientistas.”
“Ela somente ganhou esse apelido quando o tenente que chefiou a força-volante no massacre usou-o no telegrama aos superiores, relacionando as vítimas fatais. Foi chamada de ‘Maria Bonita’ pela soldadesca, em função de sua beleza cabocla. Entrou no livro por sua origem camponesa e a coragem de romper um casamento convencional e montar na garupa do seu herói, o capitão Virgulino”, diz. Aluízio, inclusive, está escrevendo um livro só sobre grandes mulheres do século 20.
Ao ler um dos perfis, é inevitável criar paralelos com o atual contexto pandêmico: Oswaldo Cruz viveu em plena Revolta da Vacina. “Ele foi uma das maiores vítimas do seu tempo. Era um pesquisador solitário a defender a ciência durante uma severa epidemia. Do outro lado, contra ele, o povo do Rio de Janeiro e a sua imprensa, com o governador silencioso e de braços cruzados. Hoje temos um presidente cada vez mais isolado em sua negação e do lado certo estão o povo brasileiro, a imprensa e os cientistas.”
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