Banda de Pau e Corda comemora 50 anos
Grupo pernambucano reuniu time de peso com Lenine, Padre Fábio de Melo e Marcos Valle em disco que tem lançamento marcado para a próxima sexta-feira
Publicação: 19/09/2023 05:00
São mais de cinco décadas de uma trajetória ancorada na devoção à musicalidade nordestina e brasileira transpirada em sucessos, trilhas sonoras e parcerias inesgotáveis. Esse tempo calibrado na resistência de um dos grupos mais longevos do país forja o álbum comemorativo dos 50 anos de vida da Banda de Pau e Corda, “Entre a Flor e a Cruz”, com lançamento previsto para a próxima sexta-feira, pelo selo Biscoito Fino. O disco faz jus à tenacidade musical: está repleto de inspiração e coroado pela participação de artistas renomados.
O trabalho, produzido mais uma vez por José Milton - que acompanha o grupo desde o primeiro álbum, em 1973 -, agora em parceria com Alexandre Baros (também baterista do grupo), tem arranjos de Zé Freire e de Waltinho, além de participações de Lenine, Padre Fábio de Melo, Fagner, Juliana Linhares e Marcos Valle.
O álbum-celebração se rende aos 50 anos do grupo. A faixa que abre o disco é justamente a canção “Vivência”, de autoria de Waltinho e Roberto Andrade - fundadores da Banda junto com o irmão e vocalista Sérgio Andrade, remanescente da formação original. A canção foi o primeiro sucesso do grupo e deu nome ao disco lançado em 1973 - do qual também foi a faixa de abertura. O arranjo original é preservado, tendo apenas a diferença da bateria, que agora substitui a percussão da época. Logo em seguida, é a vez da canção Moer Cana, ciranda de autoria do paraibano Chico César, que, na versão da Banda de Pau e Corda, conta com a participação especial do cantor Lenine. O encontro entre Pernambuco e Paraíba é celebrado como uma reverência recíproca entre gerações que se influenciaram mutuamente e marcaram a forma de fazer a música popular brasileira a partir do filtro nordestino.
Outro sucesso regravado pela Banda foi a canção “Esperança”, lançada em 1974 também no álbum “Redenção”, é mais uma parceria entre Waltinho e Sérgio Andrade. Como o nome sugere, é uma canção que traz uma mensagem de esperança para os dias de luta. Retrata um momento muito duro da história nordestina, que vivia nos anos 1970 um dos seus piores momentos de seca, situação agravada pela ditadura militar que castigava o país.
Também há espaço para as inéditas, como “Rosa Roubada”, cujo enlace da letra de Sérgio Andrade e do arranjo de Zé Freire cria um diálogo profundo entre o lirismo das canções românticas e a intensidade dos reencontros e despedidas da vida.
O trabalho, produzido mais uma vez por José Milton - que acompanha o grupo desde o primeiro álbum, em 1973 -, agora em parceria com Alexandre Baros (também baterista do grupo), tem arranjos de Zé Freire e de Waltinho, além de participações de Lenine, Padre Fábio de Melo, Fagner, Juliana Linhares e Marcos Valle.
O álbum-celebração se rende aos 50 anos do grupo. A faixa que abre o disco é justamente a canção “Vivência”, de autoria de Waltinho e Roberto Andrade - fundadores da Banda junto com o irmão e vocalista Sérgio Andrade, remanescente da formação original. A canção foi o primeiro sucesso do grupo e deu nome ao disco lançado em 1973 - do qual também foi a faixa de abertura. O arranjo original é preservado, tendo apenas a diferença da bateria, que agora substitui a percussão da época. Logo em seguida, é a vez da canção Moer Cana, ciranda de autoria do paraibano Chico César, que, na versão da Banda de Pau e Corda, conta com a participação especial do cantor Lenine. O encontro entre Pernambuco e Paraíba é celebrado como uma reverência recíproca entre gerações que se influenciaram mutuamente e marcaram a forma de fazer a música popular brasileira a partir do filtro nordestino.
Outro sucesso regravado pela Banda foi a canção “Esperança”, lançada em 1974 também no álbum “Redenção”, é mais uma parceria entre Waltinho e Sérgio Andrade. Como o nome sugere, é uma canção que traz uma mensagem de esperança para os dias de luta. Retrata um momento muito duro da história nordestina, que vivia nos anos 1970 um dos seus piores momentos de seca, situação agravada pela ditadura militar que castigava o país.
Também há espaço para as inéditas, como “Rosa Roubada”, cujo enlace da letra de Sérgio Andrade e do arranjo de Zé Freire cria um diálogo profundo entre o lirismo das canções românticas e a intensidade dos reencontros e despedidas da vida.