Orquestra Imperial homenageia Rita Lee no Recife A big band carioca desembarca na capital pernambucana no próximo dia 2 de dezembro para apresentação que é um tributo à rainha do rock

Publicação: 09/11/2023 03:00

A Orquestra Imperial, uma das mais vibrantes e originais big bands do Brasil, chega à maioridade em 2023 e comemora seus 21 anos de história apresentando o show inédito “Orquestra Imperial Toca Rita Lee”. Depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, espetáculo chega ao Recife, no dia 2 de dezembro, no Armazém 14, Bairro do Recife. A abertura conta com discotecagem da DJ Lala K.

Para apresentação em Pernambuco, a orquestra vai contar com participações mais que especiais: os pernambucanos Tiné, Flaira Ferro e o cantor e compositor Otto, que virá de São Paulo. “Não é a primeira vez que toco com a Imperial, mas será a primeira vez em que tocaremos juntos Rita Lee”, diz o Otto.

O espetáculo repleto de latinidade e suingue é uma homenagem única a Rita Lee e foi criado a convite do curador e jornalista Nelson Motta para o festival carioca Doce Maravilha, realizado este ano. Neste tributo, a Orquestra Imperial apresenta canções icônicas como “Agora Só Falta Você”, “Chega Mais”, “Saúde”, “Mamãe Natureza’”, “Jardins da Babilônia” e “Doce Vampiro”, com uma energia renovada e irresistível. A produção musical é assinada por Berna Ceppas e Kassin, arranjos de Felipe Pinaud, vocais de Nina Becker, Emanuelle Araújo e Matheus VK, e uma banda formada por 22 músicos e muita energia, bem no espírito de nossa querida Rita.

“Rita Lee, para mim, sempre foi uma inspiração enorme e não só uma inspiração musical, mas uma inspiração feminina. É uma mulher que, de fato, revolucionou o nosso universo feminino dentro da música. Não só por ser uma cantora que foi no rock, que era um ambiente majoritariamente de homens, mas pela sua atitude, pela sua transgressão feminina, que na verdade era absoluta no corpo, não panfletária. E, além disso, uma grande compositora, uma grande cantora, o disco “Lança Perfume”, de 1980, eu era uma criancinha e eu sei de cabo a rabo porque é o disco que mais escutei na minha infância”, diz a cantora Emanuelle Araújo.