Dia do Cinema: preservação e história
Data lembra a primeira captação de imagens em movimento feita no Brasil, a partir de um cinematógrafo do italiano Afonso Segreto, em 1898
André Guerra
Publicação: 19/06/2024 03:00
Em 19 de junho de 1898, exatos 126 anos atrás, foi registrada o que hoje é tida como a primeira captação de imagem do Brasil feita com o uso do cinematógrafo – equipamento aperfeiçoado pelos irmãos Auguste e Louis Lumière a partir da invenção original de Thomas Edison. A tecnologia revolucionária, que daria a luz a mais de um século de cinema em constante modificação como conhecemos hoje, foi trazida ao país no navio Brésil pelo italiano Afonso Segreto, que da embarcação captou a paisagem da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Até hoje, nesta mesma data, é celebrado o Dia do Cinema Nacional, reconhecido no mundo inteiro pela sua variedade formal, narrativa e temática. Neste mês em que o audiovisual é centro de homenagens no país, particularmente em 2024, distintos festivais de cinema de grande projeção nacional demonstraram essa pluralidade, a começar pelo 28º Cine PE – Festival de Audiovisual, na primeira quinzena, seguindo com o 13º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, e, começando sua programação hoje, a 19ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, em Minas Gerais, evento que se diferencia pelo trabalho de preservação e resgate histórico da produção brasileira e vai até o dia 24.
A mostra exibirá 153 filmes, com destaque para animação (a temática escolhida da edição é ‘Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica’). O curta pernambucano animado A saga da Asa Branca (1979), do pioneiro da animação no estado Lula Gonzaga de Oliveira, possui seis minutos e é uma das obras importantes resgatadas entre as exibições, que também incluem filmes como Passo (Alê Abreu, 2007), Respeitável público (Irmãos Wagner, 1987), Até a China (Marão, 2015) e Castelos de vento (Tania Anaya, 1999).
Desde sua criação, em 2006, a CineOP enfoca o cinema como patrimônio em intercâmbio com o mundo e estrutura sua programação gratuita entre preservação, história e educação. Este ano, 18 estados estarão representados no evento, que conta ainda com produções de Portugal, França, Argentina, Angola e Colômbia).
Até hoje, nesta mesma data, é celebrado o Dia do Cinema Nacional, reconhecido no mundo inteiro pela sua variedade formal, narrativa e temática. Neste mês em que o audiovisual é centro de homenagens no país, particularmente em 2024, distintos festivais de cinema de grande projeção nacional demonstraram essa pluralidade, a começar pelo 28º Cine PE – Festival de Audiovisual, na primeira quinzena, seguindo com o 13º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, e, começando sua programação hoje, a 19ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, em Minas Gerais, evento que se diferencia pelo trabalho de preservação e resgate histórico da produção brasileira e vai até o dia 24.
A mostra exibirá 153 filmes, com destaque para animação (a temática escolhida da edição é ‘Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica’). O curta pernambucano animado A saga da Asa Branca (1979), do pioneiro da animação no estado Lula Gonzaga de Oliveira, possui seis minutos e é uma das obras importantes resgatadas entre as exibições, que também incluem filmes como Passo (Alê Abreu, 2007), Respeitável público (Irmãos Wagner, 1987), Até a China (Marão, 2015) e Castelos de vento (Tania Anaya, 1999).
Desde sua criação, em 2006, a CineOP enfoca o cinema como patrimônio em intercâmbio com o mundo e estrutura sua programação gratuita entre preservação, história e educação. Este ano, 18 estados estarão representados no evento, que conta ainda com produções de Portugal, França, Argentina, Angola e Colômbia).