Diogo Nogueira aporta no Recife, hoje, para show no Mirante do Paço, com um repertório que celebra clássicos da música popular brasileira e sucessos de sua carreira. Ele levará ao palco versões de canções como Espelho (de seu pai João Nogueira e Paulo César Pinheiro), O Meu Lugar (Arlindo Cruz e Mauro Diniz), Primavera (Cassiano e Silvio Rochael), Andança (Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e Aquele Abraço (Gilberto Gil).

Para Diogo, o show é muito mais que uma apresentação musical; é um encontro com o público e uma oportunidade de troca intensa de energia. "O carinho e a energia deles me recarregam. Durante as apresentações, a gente samba, canta junto do começo ao fim, e essa troca é muito especial", comenta em entrevista ao Diario. Ele ressalta o prazer de estar próximo das pessoas, algo que o samba sempre proporcionou e que, segundo ele, será sempre o alicerce de sua música.

Nos últimos anos, Diogo também tem acompanhado de perto as mudanças no cenário musical, especialmente com a ascensão do streaming. Para ele, as plataformas democratizaram o acesso à música e abriram portas para novos artistas, ainda que o processo de adaptação a esse novo modelo seja desafiador. "Estamos entendendo como otimizar as plataformas para que os conteúdos não se percam. É uma mudança que acredito ser positiva para a música, pois amplia o alcance e facilita o acesso", afirma.

Ao refletir sobre o futuro do samba e da música brasileira, Diogo demonstra otimismo. Ele acredita na força e na continuidade do gênero que atravessa gerações. "Nossa missão é preservar e renovar o samba, reverenciando sempre os grandes mestres e mantendo viva a essência dessa história", comenta. Ele também garante aos fãs que virão novidades em breve: "Teremos o lançamento de Sagrado Vol. 2".