Sobre Marte, Mônica e o fim do amor
Sequência do espetáculo "Os Homens São de Marte" E é Pra Lá Que Eu Vou%u2019, que estreou em 2017, volta ao Recife depois de cinco anos
ROBSON GOMES
Giro Blog
Publicação: 23/10/2024 03:00
“Eu descobri que posso ser feliz sozinha”. Esta é a frase que encerra o espetáculo Minha Vida em Marte, que a atriz Mônica Martelli apresenta neste sábado, no palco do Teatro Guararapes, em Olinda. Mas até que a personagem Fernanda chegue a esta conclusão antes das cortinas se fecharem, ela convida homens e mulheres na plateia para uma jornada de reflexão sobre a vida a dois, e principalmente, sobre o fim de um casamento.
Esta sequência do espetáculo Os Homens São de Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou, que estreou em 2017, e volta ao Recife depois de cinco anos, originou o filme homônimo estrelado por Martelli e Paulo Gustavo em 2018, e arrastou mais de 5 milhões de pessoas aos cinemas, sendo uma das maiores bilheterias do Brasil dos últimos anos. Em conversa exclusiva com o Diario, a atriz carioca relembra o sucesso do longa, que se tornou uma ode à amizade entre ela e o saudoso ator, falecido em 2021: “Foi maravilhoso ter aquele gênio ao meu lado no filme. E Minha Vida em Marte virou, na verdade, uma homenagem à amizade, com o pano de fundo da crise do casamento da Fernanda”.
Já no palco, vemos Fernanda casada há oito anos e em crise conjugal. Com isso, a protagonista tenta encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas. E o monólogo se transforma numa grande terapia de grupo com a plateia.
“Vivemos numa cultura que nos vendeu a ideia de um amor romântico, em que esperamos muito das relações amorosas, principalmente as mulheres. Quando elas encontram um par, há uma errada sensação de que a vida já está resolvida. Você se casa, cheia de expectativas, e tem a ilusão de que a outra pessoa vai lhe completar em tudo que você precisa. E isso não é verdade, isso não acontece. É uma mentira que o amor romântico vende para a gente”, detalha Martelli, que assina o texto do espetáculo de 70 minutos, dirigido por sua irmã, Susana Garcia.
Para a atriz, Minha Vida em Marte gera muita identificação do público porque a montagem se torna um convite para se libertar de relações infelizes. “Quando você está vivendo mais de uma crise, é que a relação chegou ao final. Temos que ter coragem para romper casamentos e relações que não nos fazem bem, nem despertam o nosso melhor”.
Com ingressos esgotados, Mônica contou da felicidade de vir a Pernambuco com seu espetáculo. “É um público que aprecia a arte, o teatro, e a cidade é um grande polo cultural. Muita coisa acontece por aí”.
Esta sequência do espetáculo Os Homens São de Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou, que estreou em 2017, e volta ao Recife depois de cinco anos, originou o filme homônimo estrelado por Martelli e Paulo Gustavo em 2018, e arrastou mais de 5 milhões de pessoas aos cinemas, sendo uma das maiores bilheterias do Brasil dos últimos anos. Em conversa exclusiva com o Diario, a atriz carioca relembra o sucesso do longa, que se tornou uma ode à amizade entre ela e o saudoso ator, falecido em 2021: “Foi maravilhoso ter aquele gênio ao meu lado no filme. E Minha Vida em Marte virou, na verdade, uma homenagem à amizade, com o pano de fundo da crise do casamento da Fernanda”.
Já no palco, vemos Fernanda casada há oito anos e em crise conjugal. Com isso, a protagonista tenta encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas. E o monólogo se transforma numa grande terapia de grupo com a plateia.
“Vivemos numa cultura que nos vendeu a ideia de um amor romântico, em que esperamos muito das relações amorosas, principalmente as mulheres. Quando elas encontram um par, há uma errada sensação de que a vida já está resolvida. Você se casa, cheia de expectativas, e tem a ilusão de que a outra pessoa vai lhe completar em tudo que você precisa. E isso não é verdade, isso não acontece. É uma mentira que o amor romântico vende para a gente”, detalha Martelli, que assina o texto do espetáculo de 70 minutos, dirigido por sua irmã, Susana Garcia.
Para a atriz, Minha Vida em Marte gera muita identificação do público porque a montagem se torna um convite para se libertar de relações infelizes. “Quando você está vivendo mais de uma crise, é que a relação chegou ao final. Temos que ter coragem para romper casamentos e relações que não nos fazem bem, nem despertam o nosso melhor”.
Com ingressos esgotados, Mônica contou da felicidade de vir a Pernambuco com seu espetáculo. “É um público que aprecia a arte, o teatro, e a cidade é um grande polo cultural. Muita coisa acontece por aí”.