Amizade do coração
Na próxima sexta-feira, Zeca Baleiro e Wado levam ao palco do Teatro do Parque a miniturnê do álbum "Coração Sangrento", com um repertório que mistura faixas inéditas e grandes clássicos de suas carreiras
Allan Lopes
Publicação: 11/12/2024 03:00
As vozes e expressões de Zeca Baleiro e Wado vão dar vida às suas afetividades e raízes nordestinas no show Coração Sangrento, que acontece na próxima sexta-feira, às 20h, no Teatro do Parque. Produzido pelos artistas em parceria com Sérgio Fouad, o disco homônimo traz canções inéditas compostas por Wado e Zeca durante a pandemia. O resultado da colaboração pode ser conferido com ingressos entre R$ 160 e R$ 80 (meia), disponíveis para venda na Sympla.
Coração Sangrento celebra os laços de amizade e regionais que ambos os artistas compartilham. Nascido em Florianópolis, porém radicado em Maceió, Wado teve sua arte apresentada à Zeca com Manifesto da Arte Periférica (2002). "Eu li uma entrevista na revista Isto É, onde o Zeca falava que gostava do meu disco. Na hora, eu pensei: "Será que é verdade?" Ninguém sabia que ele conhecia o meu trabalho naquele momento. Depois, fui ao show dele e começamos a conversar", relembra. No mesmo ano, Wado recebeu o convite para gravar Era, lançada por Baleiro em O coração do Homem-Bomba Vol.2 (2007).
Desde então, a dupla enveredou em novas parcerias de feats e apresentações em conjunto. Coração Sangrento, no entanto, é a produção que melhor expressa a amizade e a essência de cada um. "Para mim, é um grande orgulho ter esse disco com Zeca. Coração Sangrento representa a coroação de uma amizade de mais de 20 anos. E, para mim, o disco é realmente muito bonito. São dez canções e eu gosto de todas. Acho que é um disco forte, muito bom", elogia Wado.
A colaboração com o amigo alagoano é mais uma adição à extensa lista de parcerias Zeca Baleiro. Em 25 anos de carreira, o maranhense acumulou trabalhos com Gal Costa, Raimundo Fagner, Zé Ramalho e Vinícius Cantuária. A mais recente, com Chico César, foi em Ao Arrepio da Lei, cuja apresentação também chegou ao Recife, em maio. "Eu acho muito prazeroso compor em parceria. Amoroso, divertido. Fiz várias canções recentemente com Lô Borges, Juliano Holanda e Vicente Barreto por exemplo", comenta Zeca
Embora o repertório do show tenha como base o novo disco, os dois vão explorar o conceito de "parceria" de maneira ainda mais profunda. Além das faixas inéditas, Zeca interpretará canções de Wado, e vice-versa, como Quase Nada, Telegrama e outros hits que convidam o público a cantar junto. Curiosidades e causos da dupla são outros ingredientes do show. "A gente vai contando umas histórias, algumas de coisas que já fizemos juntos, como o show em São Paulo. O público adora essas histórias, a turma dá risada, porque são bem divertidas", antecipa Wado.
Coração Sangrento celebra os laços de amizade e regionais que ambos os artistas compartilham. Nascido em Florianópolis, porém radicado em Maceió, Wado teve sua arte apresentada à Zeca com Manifesto da Arte Periférica (2002). "Eu li uma entrevista na revista Isto É, onde o Zeca falava que gostava do meu disco. Na hora, eu pensei: "Será que é verdade?" Ninguém sabia que ele conhecia o meu trabalho naquele momento. Depois, fui ao show dele e começamos a conversar", relembra. No mesmo ano, Wado recebeu o convite para gravar Era, lançada por Baleiro em O coração do Homem-Bomba Vol.2 (2007).
Desde então, a dupla enveredou em novas parcerias de feats e apresentações em conjunto. Coração Sangrento, no entanto, é a produção que melhor expressa a amizade e a essência de cada um. "Para mim, é um grande orgulho ter esse disco com Zeca. Coração Sangrento representa a coroação de uma amizade de mais de 20 anos. E, para mim, o disco é realmente muito bonito. São dez canções e eu gosto de todas. Acho que é um disco forte, muito bom", elogia Wado.
A colaboração com o amigo alagoano é mais uma adição à extensa lista de parcerias Zeca Baleiro. Em 25 anos de carreira, o maranhense acumulou trabalhos com Gal Costa, Raimundo Fagner, Zé Ramalho e Vinícius Cantuária. A mais recente, com Chico César, foi em Ao Arrepio da Lei, cuja apresentação também chegou ao Recife, em maio. "Eu acho muito prazeroso compor em parceria. Amoroso, divertido. Fiz várias canções recentemente com Lô Borges, Juliano Holanda e Vicente Barreto por exemplo", comenta Zeca
Embora o repertório do show tenha como base o novo disco, os dois vão explorar o conceito de "parceria" de maneira ainda mais profunda. Além das faixas inéditas, Zeca interpretará canções de Wado, e vice-versa, como Quase Nada, Telegrama e outros hits que convidam o público a cantar junto. Curiosidades e causos da dupla são outros ingredientes do show. "A gente vai contando umas histórias, algumas de coisas que já fizemos juntos, como o show em São Paulo. O público adora essas histórias, a turma dá risada, porque são bem divertidas", antecipa Wado.