Dalton Trevisan morre aos 99 anos em Curitiba
Mestre do conto, escritor deixa obra fundamental para a cultura brasileira. Ele sempre foi avesso aos holofotes e não dava entrevistas desde a década de 1970
Publicação: 11/12/2024 03:00
O escritor Dalton Trevisan morreu aos 99 anos, em Curitiba, na noite de segunda-feira, informou a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. A causa da morte não foi divulgada. Na página do autor no Instagram, a notícia foi confirmada pela família. A foto do jovem Dalton Trevisan sentado numa poltrona está acompanhada do seguinte texto: “Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é. Dalton Trevisan faleceu hoje, 09 de dezembro de 2024, aos 99 anos”.
Nascido em 14 de junho de 1925 na capital paranaense, Dalton lançou o primeiro livro, “Sonata ao luar”, em 1945, seguido por “Sete anos de pastor”, em 1946. Neste ano, ele criou a revista literária Joaquim. A publicação, com suas polêmicas, chamou a atenção do país para a nova cena literária do Paraná.
Advogado formado pela Faculdade de Direito do Paraná, Trevisan exerceu essa profissão por sete anos antes de se dedicar integralmente à literatura. Mestre do conto, publicou os livros “O vampiro de Curitiba” (1965), “A polaquinha” (1985), “Cemitério de elefantes” (1993), “Vozes do retrato – Quinze histórias de mentiras e verdades” (1998), “O maníaco do olho verde” (2008), “Violetas e pavões” (2009), “Desgracida” (2010), “O anão e a ninfeta” (2011) e “O beijo na nuca” (2014), entre outros.
Lançado em 1959, “Novelas nada exemplares” lhe deu o primeiro de seus quatro prêmios Jabuti. Em 2023, a Record lançou a “Antologia pessoal” do autor curitibano. Em 2012, Dalton venceu o Prêmio Camões, concedido pela Direção-Geral dos Livros e das Bibliotecas de Portugal, considerado a premiação máxima da língua portuguesa. De acordo com a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, Dalton Trevisan “retratou com crueza a solidão, os dilemas morais e as contradições da classe média, com um olhar atento para os excluídos e marginalizados”.
Trevisan sempre foi avesso aos holofotes e não dava entrevistas desde os anos 70. Ele vivia em um apartamento no centro de Curitiba, cidade que era o tema principal de sua obra, que narra a vida cotidiana numa linguagem concisa e direta, sempre retratando costumes e dramas psicológicos de seus personagens. (Estado de Minas e Agência Brasil)
Nascido em 14 de junho de 1925 na capital paranaense, Dalton lançou o primeiro livro, “Sonata ao luar”, em 1945, seguido por “Sete anos de pastor”, em 1946. Neste ano, ele criou a revista literária Joaquim. A publicação, com suas polêmicas, chamou a atenção do país para a nova cena literária do Paraná.
Advogado formado pela Faculdade de Direito do Paraná, Trevisan exerceu essa profissão por sete anos antes de se dedicar integralmente à literatura. Mestre do conto, publicou os livros “O vampiro de Curitiba” (1965), “A polaquinha” (1985), “Cemitério de elefantes” (1993), “Vozes do retrato – Quinze histórias de mentiras e verdades” (1998), “O maníaco do olho verde” (2008), “Violetas e pavões” (2009), “Desgracida” (2010), “O anão e a ninfeta” (2011) e “O beijo na nuca” (2014), entre outros.
Lançado em 1959, “Novelas nada exemplares” lhe deu o primeiro de seus quatro prêmios Jabuti. Em 2023, a Record lançou a “Antologia pessoal” do autor curitibano. Em 2012, Dalton venceu o Prêmio Camões, concedido pela Direção-Geral dos Livros e das Bibliotecas de Portugal, considerado a premiação máxima da língua portuguesa. De acordo com a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, Dalton Trevisan “retratou com crueza a solidão, os dilemas morais e as contradições da classe média, com um olhar atento para os excluídos e marginalizados”.
Trevisan sempre foi avesso aos holofotes e não dava entrevistas desde os anos 70. Ele vivia em um apartamento no centro de Curitiba, cidade que era o tema principal de sua obra, que narra a vida cotidiana numa linguagem concisa e direta, sempre retratando costumes e dramas psicológicos de seus personagens. (Estado de Minas e Agência Brasil)