Fernanda Torres: "É uma coisa inimaginável"
Artista celebrou as três indicações em vídeo no Instagram e exaltou o legado da advogada e ativista Eunice Paiva, que ela interpreta no filme
Publicação: 24/01/2025 03:00
Em um vídeo publicado no Instagram, Fernanda Torres celebra as indicações do filme Ainda estou aqui na 97º edição do Oscar. O longa concorre nas categorias de melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz (Fernanda Torres).
“Queridos, eu não tenho o que falar. Eu queria agradecer ao Walter, à generosidade que ele teve comigo nesse filme, ao fato do nosso filme está indicado não só para filme de língua estrangeira, mas melhor filme do ano. Isso é uma coisa inimaginável!”, iniciou a atriz. “Eu queria agradecer à equipe toda!”
“Acima de tudo, eu quero agradecer e homenagear essa mulher extraordinária chamada Eunice Paiva, que está por trás disso tudo, que é a geradora disso tudo, e ao Marcelo Paiva, que escreveu esse livro extraordinário e que nos possibilitou fazer esse filme”, continuou a atriz, emocionada.
“Eu jamais vou esquecer, é uma coisa histórica e emocionante para mim, pela minha mãe ter estado nesse lugar 25 anos atrás, pelas mãos do Walter. E, também, pelo o que isso significa para o cinema brasileiro e para a cultura brasileira.” “Eu estou muito emocionada, muito surpresa. E queria dizer que eu amo o Brasil! Estou muito orgulhosa de uma história brasileira fazer sentido no mundo e nos trazer essa alegria.”
“Um beijo imenso! Estou muito feliz, muito assustada, muito orgulhosa! E viva à Eunice Paiva!”, finalizou.
FAMÍLIA
Fernanda Torres exaltou o legado da advogada e ativista Eunice Paiva. “Quem está movendo isso tudo é uma mulher chamada Eunice Paiva. Ela lutou com amor e sorriso. Uma mulher gigante. A família Paiva merece tudo isso”, disse a brasileira, em entrevista à GloboNews, em entrevista, ontem.
Fernanda também contou que não assistiu a transmissão pela televisão. Ela foi informada da indicação pelo marido e pelo filho mais velho. “Eu resolvi não assistir, inclusive, porque o meu nome é Torres, eles vão em ordem alfabética pelo sobrenome e o meu vem sempre no fim. Eu estava no meu quarto. Andrucha e Joaquim subiram e falaram: ‘Nanda, rolou’”, afirma.
A atriz relatou que uma das cenas mais desafiadoras de Ainda estou aqui foi quando ela foi levada para ser interrogada junto com a filha Eliana Paiva. “É a primeira vez que aquela mulher entende que a lei não vale”, cita.
Outro momento marcante citado por Fernanda foi quando ela retornou para a casa 12 dias depois de ter ficado presa no Departamento de Operação de Informações — Centro de Operação de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro. Outra cena é quando ela leva os filhos para a sorveteria e olha para as famílias que estavam em volta já sabendo que o marido, Rubens Paiva, tinha sido morto. “Ali Eunice tem a consciência de que precisa seguir com os filhos”, diz.
Fernanda avalia que Eunice viveu tempos parecidos com o atual. “Eu costumo dizer que ela, a família dela, o Rubens Paiva, foram vítimas da Guerra Fria, que é um período muito distópico de medo do Armagedom, medo do botão vermelho. Eu acho que a gente está vivendo um período parecido, assim, distópico no mundo”, destacou a atriz. (Correio Braziliense)
“Queridos, eu não tenho o que falar. Eu queria agradecer ao Walter, à generosidade que ele teve comigo nesse filme, ao fato do nosso filme está indicado não só para filme de língua estrangeira, mas melhor filme do ano. Isso é uma coisa inimaginável!”, iniciou a atriz. “Eu queria agradecer à equipe toda!”
“Acima de tudo, eu quero agradecer e homenagear essa mulher extraordinária chamada Eunice Paiva, que está por trás disso tudo, que é a geradora disso tudo, e ao Marcelo Paiva, que escreveu esse livro extraordinário e que nos possibilitou fazer esse filme”, continuou a atriz, emocionada.
“Eu jamais vou esquecer, é uma coisa histórica e emocionante para mim, pela minha mãe ter estado nesse lugar 25 anos atrás, pelas mãos do Walter. E, também, pelo o que isso significa para o cinema brasileiro e para a cultura brasileira.” “Eu estou muito emocionada, muito surpresa. E queria dizer que eu amo o Brasil! Estou muito orgulhosa de uma história brasileira fazer sentido no mundo e nos trazer essa alegria.”
“Um beijo imenso! Estou muito feliz, muito assustada, muito orgulhosa! E viva à Eunice Paiva!”, finalizou.
FAMÍLIA
Fernanda Torres exaltou o legado da advogada e ativista Eunice Paiva. “Quem está movendo isso tudo é uma mulher chamada Eunice Paiva. Ela lutou com amor e sorriso. Uma mulher gigante. A família Paiva merece tudo isso”, disse a brasileira, em entrevista à GloboNews, em entrevista, ontem.
Fernanda também contou que não assistiu a transmissão pela televisão. Ela foi informada da indicação pelo marido e pelo filho mais velho. “Eu resolvi não assistir, inclusive, porque o meu nome é Torres, eles vão em ordem alfabética pelo sobrenome e o meu vem sempre no fim. Eu estava no meu quarto. Andrucha e Joaquim subiram e falaram: ‘Nanda, rolou’”, afirma.
A atriz relatou que uma das cenas mais desafiadoras de Ainda estou aqui foi quando ela foi levada para ser interrogada junto com a filha Eliana Paiva. “É a primeira vez que aquela mulher entende que a lei não vale”, cita.
Outro momento marcante citado por Fernanda foi quando ela retornou para a casa 12 dias depois de ter ficado presa no Departamento de Operação de Informações — Centro de Operação de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro. Outra cena é quando ela leva os filhos para a sorveteria e olha para as famílias que estavam em volta já sabendo que o marido, Rubens Paiva, tinha sido morto. “Ali Eunice tem a consciência de que precisa seguir com os filhos”, diz.
Fernanda avalia que Eunice viveu tempos parecidos com o atual. “Eu costumo dizer que ela, a família dela, o Rubens Paiva, foram vítimas da Guerra Fria, que é um período muito distópico de medo do Armagedom, medo do botão vermelho. Eu acho que a gente está vivendo um período parecido, assim, distópico no mundo”, destacou a atriz. (Correio Braziliense)
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