O núcleo do ator conta ainda com Belize Pombal, Breno Ferreira e Jessica Marques

Nem Dadinho, muito menos Zé Pequeno. Marcado por seu personagem no clássico Cidade de Deus (2002), Leandro Firmino agora vai ser chamado de Jarbas no remake de Vale Tudo, que a TV Globo coloca no ar dia 31 de março. Hoje aos 46 anos, o carioca assume o personagem interpretado na versão original da novela (1988) pelo grande Stepan Nercessian.

O núcleo do personagem de Leandro se localiza em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro – diferentemente do Catete, onde se passava a primeira versão. Na releitura de Manuela Dias, Jarbas é um motorista de aplicativo casado com Consuêlo (Belize Pombal), descrita como centrada, organizada e o esteio emocional da casa. Junto com os filhos André (Breno Ferreira) e Daniela (Jessica Marques), eles formam uma família unida e afetuosa.

Também será em Vila Isabel que a protagonista Raquel (Taís Araujo) encontrará o seu refúgio. Ela chegará ao Rio à procura da filha, Maria de Fátima (Bella Campos), que fugirá de Foz do Iguaçu após aplicar um golpe na própria mãe. Antes mesmo de achar Rubinho (Júlio Andrade), seu ex-marido e único contato na cidade, a guia de turismo é acolhida pelos irmãos Poliana (Matheus Nachtergaele) e Aldeíde (Karine Teles), moradores de uma simpática vila no bairro.

Vizinho de Rubinho, Poliana, apelido de Audálio, é apresentado como um otimista incorrigível. Dono de um bar, ele faz amizades com facilidade e se torna o confidente de Raquel. “Poliana é o retrato de um Brasil amistoso, colaborativo, onde as pessoas se preocupam umas com as outras. É um cara que tem muita empatia e se preocupa de verdade com o próximo”, detalha o ator, que contracenou com Taís na sua estreia em novelas, em Da Cor do Pecado (2004).

Vale lembrar que Matheus também trabalhou com Leandro em Cidade de Deus. Os dois eram traficantes rivais no longa. Para o eterno Zé Pequeno, longe das novelas desde Órfãos da Terra (2019), essa volta tem um sabor especial: “Eu tinha dez anos quando Vale Tudo passou. A vida dá voltas”.