Pianista dá nova vida a clássicos do rock no Recife
Bruno Hrabovsky estreia no Santa Isabel nova versão do "Rock ao Piano", com obras de 1975 e inclusão de artistas brasileiros como Raul Seixas e Rita Lee
ALLAN LOPES
Publicação: 21/03/2025 03:00
![]() | |
Bruno Hrabovsky se apresentará ao piano pela quinta vez na capital pernambucana |
Para quem acredita que o rock morreu, a realidade é outra. O gênero é capaz de encontrar novos espaços, como fica evidente no show Rock ao Piano, de Bruno Hrabovsky. O pianista curitibano escolheu o Recife para dar início à turnê nacional do projeto, com apresentações hoje e amanhã, no Teatro Santa Isabel, sempre às 20h.
Unindo clássicos do rock e música erudita, ele promete um espetáculo de tirar o fôlego trazendo releituras inéditas e arranjos autorais para piano, buscando se aproximar o máximo possível das versões originais. Com Rock ao Piano, Bruno já percorreu 139 cidades desde 2013, levando ao público seus aclamados tributos de Queen e Pink Floyd.
Somente no Santa Isabel, foram quatro apresentações, que tiveram alta procura de ingressos. “Por isso, garanti dois dias de shows”, revela em conversa exclusiva com o Viver.
Desta vez, Bruno retorna com um novo conceito de show, cujo repertório é uma celebração dos 50 anos de hinos do rock’n’roll mundial lançados em 1975. Durante duas horas, o pianista homenageia nomes como Led Zeppelin, Pink Floyd e Queen. A novidade a inclusão de artistas brasileiros, como Raul Seixas e Rita Lee. “Quis muito incluir algo do rock nacional, pois é um gênero que eu ouço muito e que tem grande importância na minha formação musical”, explica.
SETLIST
Nascido em 1990, Bruno Hrabovsky herdou o gosto musical dos pais e expandiu seus horizontes no rock. “Fui me aprofundando no gênero e descobrindo novas bandas, além de revisitar algumas mais antigas que eles não ouviam tanto, como Black Sabbath e Rainbow”. Esse mesmo espírito de descoberta o guiou na montagem da nova setlist de Rock ao Piano. “Tentei focar em bandas que eu não costumo tocar. Os principais exemplos são Kiss, Scorpions e Supertramp”, destaca.
O músico, ao trazer clássicos do rock de volta, busca mostrar que o gênero está longe de desaparecer. Para isso, incluiu dois links no espetáculo: um com uma seleção de faixas de 1975 e outro com músicas recentes, para reforçar que o rock de qualidade continua vivo.