Sacramento traz roda de samba consagrada no Rio
Com mais de 30 anos de carreira, músico carioca apresenta o projeto "Samba do Sacramento" no Alma Arte Café, em Olinda, amanhã, a partir das 16h
Allan Lopes
Publicação: 02/05/2025 03:00
Marcos Sacramento sempre foi um nome de peso nas rodas de samba cariocas, mas não havia uma para chamar de verdadeiramente sua. Foi então que, no final de 2023, ele escolheu a histórica Rua do Mercado, no centro do Rio, para criar o Samba do Sacramento. Em um piscar de olhos, virou parada obrigatória para quem curte o gênero, reunindo milhares de pessoas em suas edições mensais. Amanhã, o sambista desembarca em Olinda, no Alma Arte Café, levando na bagagem toda a poesia de um projeto que bebe nas fontes da tradição e religiosidade.
Por trás dessa iniciativa, uma gênese curiosa: a roda foi concebida durante as gravações do álbum Arco, quando o produtor Phil Baptiste sugeriu criar um evento para apresentar as novas composições. O que nasceu como uma simples estratégia para esquentar o público se transformou, quase por acaso, em um dos fenômenos musicais mais orgânicos da cena carioca. “Existem vários formatos de roda, mas o nosso é mais parecida com um show, porque é feito em palco”, explica, em conversa exclusiva com o Viver. Na última edição, em abril, mais de três mil pessoas compareceram.
Com um repertório que surpreende pela curadoria refinada, Sacra (como é conhecido pelos amigos) transita sem esforço entre sambas tradicionais e contemporâneos, pagodes e pérolas da MPB, provando que originalidade e apelo popular podem, sim, caminhar juntos. “A roda acaba sendo um espaço para a gente misturar tudo isso e poder ver o que funciona para o público”, conta ele, enquanto cita canções como Odara, de Caetano Veloso, e Você Me Vira a Cabeça, eternizada por Alcione, como pontos altos do setlist.
Entre um samba e outro, ele não esconde a empolgação com a apresentação deste sábado e até cogita surpreender o público com um frevo. “Eu já cantei em Olinda, inclusive no carnaval, mas levar minha roda para as ladeiras da cidade é especial. É um deleite”, vibra. “O Brasil tem tantas manifestações musicais e a gente quer provar que o samba também encontra espaço na terra do frevo”. O que Sacramento mostrará é que sua música, assim como o nosso país, se faz dessas misturas espontâneas.
Por trás dessa iniciativa, uma gênese curiosa: a roda foi concebida durante as gravações do álbum Arco, quando o produtor Phil Baptiste sugeriu criar um evento para apresentar as novas composições. O que nasceu como uma simples estratégia para esquentar o público se transformou, quase por acaso, em um dos fenômenos musicais mais orgânicos da cena carioca. “Existem vários formatos de roda, mas o nosso é mais parecida com um show, porque é feito em palco”, explica, em conversa exclusiva com o Viver. Na última edição, em abril, mais de três mil pessoas compareceram.
Com um repertório que surpreende pela curadoria refinada, Sacra (como é conhecido pelos amigos) transita sem esforço entre sambas tradicionais e contemporâneos, pagodes e pérolas da MPB, provando que originalidade e apelo popular podem, sim, caminhar juntos. “A roda acaba sendo um espaço para a gente misturar tudo isso e poder ver o que funciona para o público”, conta ele, enquanto cita canções como Odara, de Caetano Veloso, e Você Me Vira a Cabeça, eternizada por Alcione, como pontos altos do setlist.
Entre um samba e outro, ele não esconde a empolgação com a apresentação deste sábado e até cogita surpreender o público com um frevo. “Eu já cantei em Olinda, inclusive no carnaval, mas levar minha roda para as ladeiras da cidade é especial. É um deleite”, vibra. “O Brasil tem tantas manifestações musicais e a gente quer provar que o samba também encontra espaço na terra do frevo”. O que Sacramento mostrará é que sua música, assim como o nosso país, se faz dessas misturas espontâneas.