Quando o embate de opiniões acontece com o chefe, a insegurança de como agir é maior ainda, já que qualquer ação errada pode resultar na perda do emprego. Essa situação pode ser difícil tanto para o líder quanto para o funcionário e deve ser resolvida o mais rápido possível.
Odilon Medeiros, consultor e psicólogo organizacional, diz, assim como a professora do Cedepe, Larissa Lins, que é fundamental evitar assuntos polêmicos dentro das empresas. Por ser um assunto subjetivo, nunca se chegam a uma conclusão única, fica complicado resolver.
Os chefes devem ter atenção redobrada à conduta que adotam. “A maneira como agem pode ser configurada até como assédio moral e abuso do poder”, explica. Quando um funcionário se sente tratado de forma diferenciada por causa de uma opinião contrária à do chefe, seja política ou de qualquer outro cunho, deve manter os olhos abertos porque pode estar sofrendo um assédio moral.
Para que haja punição para esse tipo de crime, de acordo com o consultor, deve haver provas sobre o acontecido. Porém, antes disso, é aconselhável que haja conscientização e tentativa de administração da situação para que a empresa não seja prejudicada.
“O líder precisa ser exemplo e sensibilizar a equipe de evitar impasses de opinião”, adverte Medeiros. Além disso, facilita a convivência quando as empresas fazem um manual de conduta. Ele serve para definir padrões de comportamento para todos. Esse manual deve ser bem alinhado entre liderança e funcionários e ser deixado à disposição de todos para consultas sempre que algo sair do controle.