Publicação: 10/07/2016 03:00
Josué Bressane Júnior, sócio-diretor da consultoria Falconi Gente, destaca que houve grandes cortes nos perfis executivos, porque as empresas dispensam pessoas com remuneração elevada e substituem por outras com menor salário. Joseph Teperman, sócio-fundador da Inniti, consultoria de executive search e governança corporativa, observa que, além de visar ao corte de gastos, essas trocas procuram mudar o perfil do profissional.
“Tivemos um período de longo crescimento até 2014. Muitos líderes de agora não sabem lidar com a temporada de escassez. Além disso, antes, as empresas cobriam propostas para não perder bons executivos. Agora, é tempo de economizar”, diz Teperman. Ele observou uma perda salarial entre 30% e 60% nesses cargos nos últimos dois anos. “Tive contato com profissionais que ganhavam de R$ 65 mil a R$ 85 mil por mês. Agora, aceitaram R$ 45 mil.”
A consultoria da qual Teperman participa constatou que a demanda por executivos cresceu 30% entre novembro de 2015 e março de 2016 entre seus clientes. Os novos contratados entram nas companhias para alavancar a produtividade. Para o sócio fundador da Inniti, as características principais necessárias a esses executivos são espírito de liderança, olhar de dono, alta capacidade de gestão e estratégia, e a mais importante é a capacidade de antever circunstâncias, se preparar para elas e ter coragem de tomar decisões difíceis para que a empresa esteja pronta e aproveite a retomada econômica que deve vir.
“Quem atua com commodities de petróleo e minérios, geólogos, engenheiros químicos, vendedores de automóveis, engenheiros civis, os que trabalham com aluguel e venda de galpões estão vendo as portas se fecharem”, aponta o coach de carreiras Silvio Celestino. Já Josué Bressane Júnior se sente pessimista quanto ao segmento industrial, a indústria pesada ou de construção, e setores sem inovação tecnológica.
Daniela Ribeiro, da Robert Half, observa que engenharia e desenvolvimento estão em baixa, mas, quando o mercado se recuperar, são justamente essas áreas que voltarão a crescer. “Mas independentemente de sua carreira estar em alta ou em baixa, o mais importante para conseguir um emprego, se manter no mercado e até ser promovido é o comportamento.” Na ponta oposta, os trabalhadores com atitudes negativas ficam mais em evidência. “Está em queda a reputação do perfil reclamão que sempre critica tudo, mas não age nem gera resultados”, alerta Joseph Teperman.
“Tivemos um período de longo crescimento até 2014. Muitos líderes de agora não sabem lidar com a temporada de escassez. Além disso, antes, as empresas cobriam propostas para não perder bons executivos. Agora, é tempo de economizar”, diz Teperman. Ele observou uma perda salarial entre 30% e 60% nesses cargos nos últimos dois anos. “Tive contato com profissionais que ganhavam de R$ 65 mil a R$ 85 mil por mês. Agora, aceitaram R$ 45 mil.”
A consultoria da qual Teperman participa constatou que a demanda por executivos cresceu 30% entre novembro de 2015 e março de 2016 entre seus clientes. Os novos contratados entram nas companhias para alavancar a produtividade. Para o sócio fundador da Inniti, as características principais necessárias a esses executivos são espírito de liderança, olhar de dono, alta capacidade de gestão e estratégia, e a mais importante é a capacidade de antever circunstâncias, se preparar para elas e ter coragem de tomar decisões difíceis para que a empresa esteja pronta e aproveite a retomada econômica que deve vir.
“Quem atua com commodities de petróleo e minérios, geólogos, engenheiros químicos, vendedores de automóveis, engenheiros civis, os que trabalham com aluguel e venda de galpões estão vendo as portas se fecharem”, aponta o coach de carreiras Silvio Celestino. Já Josué Bressane Júnior se sente pessimista quanto ao segmento industrial, a indústria pesada ou de construção, e setores sem inovação tecnológica.
Daniela Ribeiro, da Robert Half, observa que engenharia e desenvolvimento estão em baixa, mas, quando o mercado se recuperar, são justamente essas áreas que voltarão a crescer. “Mas independentemente de sua carreira estar em alta ou em baixa, o mais importante para conseguir um emprego, se manter no mercado e até ser promovido é o comportamento.” Na ponta oposta, os trabalhadores com atitudes negativas ficam mais em evidência. “Está em queda a reputação do perfil reclamão que sempre critica tudo, mas não age nem gera resultados”, alerta Joseph Teperman.
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De olho no sobe e desce do mercado