Quando o clássico foi ao cinema
Peças atemporais dão destaque ao estilo pessoal e seguem tendências de consumo consciente, ganhando força com o figurino do filme Aquarius e nas redes sociais
Larissa Lins
Publicação: 01/10/2016 03:00
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Uma delas, reza a cartilha contemporânea de estilo, permanece indispensável: ainda não criaram, na moda, nada tão versátil quanto o popular pretinho básico. Cores neutras e modelagens universais seguem, de outros modos, associadas ao empoderamento feminino. Se antes serviam à circulação nas altas rodas, hoje refletem a busca por autonomia, emancipação, versatilidade.
Entre as ondas de ascensão, queda e resgate dos florais, do animal print, das estampas geométricas, dos elementos tropicais e das cores do ano (renovadas a cada calendário), preto e branco são porto seguro. Não têm vencimento, pregam o estilo atemporal. No cinema, são bandeira de resistência. Ajudam a compor personagens fortes, altivas, como a crítica musical aposentada Clara, protagonista do filme Aquarius, do pernambucano Kleber Mendonça Filho.
Entre o figurino escolhido para a personagem, desponta a estilista recifense Flávia Azevedo, à frente de marca autoral dedicada exclusivamente às peças clássicas. É de preto e branco que se vestem Flávia, Clara e Chanel, tantas delas há tanto tempo, unido épocas distintas por uma moda - que resiste à moda - em comum.
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A regra é clara