Cidade que une passado e futuro Fundada há 781 anos, a capital alemã transborda história e atrai milhares de turistas o ano todo

Publicação: 20/01/2018 03:00

Berlim

1.  Para os amantes de artes, a exposição permanente do Museu Salvador Dalí na Potsdamer Platz. O ingresso comum custa 11 euros. Esse valor cobre apenas a entrada no espaço. Se quiser tirar fotos, é preciso pagar mais 3 euros. Caso opte por fotografar a exposição, um crachá com a autorização é entregue ao visitante, que deve usá-lo durante todo o tour. Além de pinturas, a mostra apresenta obras e técnicas não muito conhecidas de Dalí, como esculturas, gravuras e ilustrações para livros, como Dom Quixote e Alice no país das maravilhas. Filmes e documentários também são exibidos no local. No fim do passeio, há uma lojinha com produtos relacionados ao artista para todos os gostos e bolsos, com preços de aproximadamente 2 a 600 euros.

2. Uma das melhores formas de passear em Berlim é usando bicicleta. A cidade tem uma ampla rota ciclável (são quase 1 mil quilômetros) , que dá segurança ao turista. Mas é preciso ficar atento às sinalizações e aos pedestres. Para alugar uma bike é fácil. Você pode pegar uma emprestada em pontos localizados próximos às estações de metrô. Para isso, é preciso adquirir um passe diário ou por hora. Os sites Berlin and Bike (www.berlinandbike.de) e Berlin on Bike (www.berlinonbike.de/en/bike-rental) mostram as localizações das estações e mostram o passo a passo para alugar uma bicicleta em Berlim. 

3. O Memorial aos Judeus Mortos da Europa, conhecido como Memorial do Holocausto, é um lugar para refletir sobre o extermínio de judeus no continente. Cerca de 2,7 milhões de judeus foram mortos por asfixia por gás venenoso ou fuzilamento e outros 3,3 milhões morreram devido às atrocidades cometidas nos campos de concentração, por fome, maus-tratos, espancamento, frio, doenças e experiências conduzidas por médicos alemães. O regime nazista assassinou aproximadamente dois terços dos judeus que viviam na Europa antes do início da guerra. O memorial, a 600 metros do Portão de Brandemburgo, um dos principais cartões postais da cidade, ocupa cerca de 20 mil metros (são 2,7 mil blocos de concreto que lembram túmulos).

4. Enquanto na East Side Gallery os turistas podem ver o Muro de Berlim transformado em arte, é possível visitar, em outra área da cidade (na Rua Bernauer) o Memorial do Muro de Berlim (gratuito), onde os alemães conservam partes do muro com seu aspecto original. É uma forma de mostrar a realidade desse capítulo da história da Alemanha para não repeti-lo. Neste local, o turista pode conhecer melhor a história do muro, sua construção, seu desenvolvimento e os fatos trágicos associados a ele. O Mauermuseum (ao lado do Checkpoint Charlie) também guarda a memória triste ligada ao Muro de Berlim. A entrada custa 14 euros. Além de possibilitar uma viagem no tempo, esses lugares são uma verdadeira aula de história.

5. A Filarmônica de Berlim - localizada na Rua Herbert-von-Karajan - enche os olhos de quem a visita pela imponência arquitetônica. Todas as terças-feiras, às 13h, há um concerto gratuito no hall da casa de música. A programação e as explicações sobre como ir a um show gratuito estão disponíveis no site da filarmônica (www.berliner-philharmoniker.de/en/concerts/lunch-concerts, em inglês). Não precisa ter ingresso para assistir ao concerto. Fotografias não são permitidas durante a apresentação. Já os concertos programados (pagos, portanto) podem ser consultados em outra área do site da filarmônica: www.berliner-philharmoniker.de/en/concerts/calendar/

6. Nascida de uma iniciativa espontânea de vários artistas do mundo após a queda do Muro de Berlim, a East Side Gallery é um monumento e uma atração turística bastante procurada por quem visita a cidade. Trata-se de um trecho de mais de mil metros do que restou do antigo muro que foi transformado numa galeria ao ar livre, com obras de centenas de artistas. A pintura mais famosa é o "Beijo Fraterno", que retrata o beijo entre Erick Honecker (presidente da Alemanha Oriental) e Leonid Brezhnev (secretário geral do Partido Comunista)

7. O Palácio do Reichstag, imponente prédio da sede do parlamento alemão, está localizado a poucos metros do Portão de Brandemburgo e ao lado do Tiergarten (segundo maior parque da capital alemã). Inaugurado em 1894 e construído em estilo neo-renascentista, o palácio possui uma enorme cúpula de vidro que pode ser visitada pelos turistas, mediante agendamento prévio.

8. Aberto ao público pela primeira vez em 1984, o Friedrichstadt-Palast é considerado um dos maiores e mais modernos teatros de toda a Europa. O suntuoso prédio chama a atenção de quem passa pela FriedrichstraBe, principal avenida do centro comercial da capital alemã, especialmente à noite, quando ganha uma iluminação especial. Tem capacidade para 1,8 mil pessoas e um palco com diversos recursos tecnológicos, que prendem a atenção do espectador.

9. Situado no cruzamento das avenidas FriedrichstraBe e ZimmerstraBe, o Checkpoint Charlie funcionou como posto militar entre as Berlins Oriental e Ocidental e é um dos pontos turísticos que ajudam a entender como a capital alemã funcionava na Guerra Fria. No local, é possível conferir ainda uma exposição fotográfica gratuita sobre fatos históricos envolvendo o antigo posto de controle, bem como sobre tentativas de fugas.

10. A capital alemã é conhecida por seu aspecto cosmopolita, atraindo pessoas de toda a Europa e de diversas partes do mundo também. A vida noturna é bem agitada, com diversas opções de lazer. Uma delas são os pubs, que podem ser facilmente encontrados em diversas regiões da cidade. Prepare-se para imergir em músicas de diversos estilos enquanto curte uma tradicional cerveja alemã!

Jena

1. A cidade de Jena, no estado da Turíngia e a 300 km de Berlim, foi considerada em 2008 a "Cidade da Ciência" da Alemanha. O local chama a atenção pela alta densidade acadêmica. Aproximadamente 25% de seus habitantes são estudantes e 20% funcionários de instituições de ensino e pesquisa. É na cidade que fica a Universidade Friedrich Schiller de Jena, onde Karl Marx estudou.

2. A JenTower, de 149 metros, é o prédio mais alto da cidade de Jena. O prédio fica diretamente oposto ao chamado Edifício 15, primeiro imóvel alemão de "alto nível". Outros edifícios famosos na cidade são o Edifício 36 (sede do Jenoptik) e Edifício 59 (Edifício Carl Zeiss Jena Research). Além de lojas, escritórios, hotel e restaurantes, a JenTower tem um mirante de onde é possível observar a cidade.

3. O Planetário Zeiss de Jena é o mais antigo do mundo, com mais de 100 anos. Apesar de ser centenário, ele está equipado com a mais moderna tecnologia, atraindo milhares de visitantes todos os anos. O sistema de som "SpitalSoundundWave", a primeira instalação de tecnologia fixa de mídia digital na cúpula de um planetário, garante uma qualidade de som fantástica, por exemplo. Para crianças a partir de 5 anos, existe um programa adaptado.  

4. O Museu da Óptica de Jena, outra grande atração da cidade, conta 500 anos de história do desenvolvimento de instrumentos ópticos, como óculos, telescópios, microscópios e câmeras. Em uma oficina histórica o visitante pode ver como o alemão Carl Zeiss construiu os microscópios que tornaram possível uma revolução do mundo científico no século 19.

Colônia

1. Com suas torres de quase 160 metros de altura, que se fazem imponentes e visíveis mesmo a quilômetros de distância, a Catedral de Colônia é parada obrigatória de quem vai à cidade. É mundialmente conhecida pela sua construção, que oficialmente durou mais de 600 anos, e também por abrigar as relíquias dos Três Reis Magos. Os turistas podem visitá-la durante todos os dias e há folhetos em português disponíveis na entrada falando um pouco mais sobre a história do monumento. A entrada é gratuita.

2. Localizado às margens do Rio Reno, a poucos metros da catedral, o Museu do Chocolate é parada obrigatória para quem visita a cidade. No local, que é patrocinado pela fabricante suíça Lindt, o turista tem a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história do chocolate, incluindo os principais países produtores de cacau do mundo. Existe, ainda, uma linha de produção real, onde os turistas podem acompanhar todos os processos até o chocolate ficar pronto e ainda podem degustar um pedaço. Há uma loja onde é possível adquirir o produto. A entrada custa 13 euros.

3. Construída em 1911 e com quase 410 metros de extensão, a Ponte Hohenzollern cruza o Rio Reno e é um dos símbolos de Colônia. É por meio dela que chegam e partem os trens que conectam a cidade a diversos países europeus. Vale a pena atravessá-la com calma, admirando a paisagem da cidade, especialmente nos fins de tarde. Assim como acontece em grandes cidades do continente, a ponte é o local escolhido por diversos casais apaixonados para selar o amor através de cadeados que são pendurados ao longo de toda construção.

4. O restaurante Osman-30 funciona no 30° andar da Torre de Colônia (Kölnturm, em alemão), um dos edifícios mais altos da cidade. O espaço comporta até 100 pessoas e a especialidade é a culinária mediterrânea. Há um ambiente interno e uma varanda, de onde é possível ter uma vista privilegiada da cidade. Um local perfeito para um jantar romântico ou simplesmente para os turistas que queiram ver Colônia de um outro ângulo.