Publicação: 20/07/2014 03:00
Dados da Anvisa mostram que a taxa média de fertilização das clínicas - quando a técnica dá certo - gira em torno de 74%. A do HMIB, entretanto, fica em 52%.
O motivo não está estritamente relacionado à qualidade laboratorial, embora possa remeter a ele. “A gente sabe que a fila do HMIB é grande e a maior parte dos pacientes são de idade avançada, acima de 40 anos. Aí é um problema de viabilidade do próprio gameta e pode ter sido a causa desse dado mais baixo”, diz Renata Parca, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa. Mesmo assim, Renata explica que os centros cujos índices desviarem tanto para baixo quanto para cima serão alvo de monitoramento e inspeção pela Anvisa.
Marcela, que passou por tratamentos na rede pública e na particular, conhece de perto a diferença entre os sistemas. “Eu sentia muito dor para extrair os óvulos, saía suada de lá, chorando. Na clínica, eles dão anestesia. Acho que o sistema público poderia oferecer pelo menos a anestesia, já que nós esperamos tantos anos na fila”, diz. Em casa, além de Pedro, o filho de quase 17 anos, ela tem Mateus, de três anos, sobrinho que cria desde bebê. Devido à gravidez, teve de abandonar temporariamente as clientes que arrumam os cabelos e as unhas com ela. Os cuidados se voltam para a reta final da gravidez.
O motivo não está estritamente relacionado à qualidade laboratorial, embora possa remeter a ele. “A gente sabe que a fila do HMIB é grande e a maior parte dos pacientes são de idade avançada, acima de 40 anos. Aí é um problema de viabilidade do próprio gameta e pode ter sido a causa desse dado mais baixo”, diz Renata Parca, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa. Mesmo assim, Renata explica que os centros cujos índices desviarem tanto para baixo quanto para cima serão alvo de monitoramento e inspeção pela Anvisa.
Marcela, que passou por tratamentos na rede pública e na particular, conhece de perto a diferença entre os sistemas. “Eu sentia muito dor para extrair os óvulos, saía suada de lá, chorando. Na clínica, eles dão anestesia. Acho que o sistema público poderia oferecer pelo menos a anestesia, já que nós esperamos tantos anos na fila”, diz. Em casa, além de Pedro, o filho de quase 17 anos, ela tem Mateus, de três anos, sobrinho que cria desde bebê. Devido à gravidez, teve de abandonar temporariamente as clientes que arrumam os cabelos e as unhas com ela. Os cuidados se voltam para a reta final da gravidez.
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Longas filas nos centros públicos