Pelas tintas do sucesso Trajetória de Delino Souza, presidente da Iquine, é contada em livro, que narra desde detalhes de sua vida pessoal à sua visão empreendedora

Publicação: 03/06/2014 03:00

Delino Souza: %u201CQuem não tem passado, não tem futuro%u201D (ROBERTO RAMOS/DP/D.A PRESS)
Delino Souza: %u201CQuem não tem passado, não tem futuro%u201D
Atrajetória de perseverança e visão empreendedora de Delino Souza, presidente da Iquine, indústria de tintas, virou livro. A obra é assinada pelo jornalista Jaques Cerqueira e traça a vida do presidente da indústria de tintas desde a infância humilde no Alto Sertão da Paraíba até a criação e posterior consolidação da empresa como uma das maiores do ramo na América Latina. O livro Delino Souza – A trajetória do nordestino que criou a maior indústria de tintas 100% brasileira é publicado pela editora Bagaço e foi lançado ontem no Foyer do Empresarial JCPM, no Pina.
Nas 200 páginas do livro, o jornalista conta detalhes de toda a trajetória pessoal e profissional desse paraibano de nascença, mas pernambucano desde 1999, quando recebeu o título de cidadão pela Assembleia Legislativa.

“Algumas vezes eu tive a intenção de fazer uma biografia, mas nunca levei a ideia adiante. Meus filhos insistiram e aceitei que minha história fosse relatada. Quem não tem passado, não tem futuro, nem presente. É bom ver minha história relatada”, afirmou o presidente Delino Souza. A publicação terá venda revertida para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (Nacc) e a Fundação Perrone.

A trajetória do empresário teve início em 1952, quando Delino Souza decidiu sair de sua cidade natal, chamada de Jericó, município de Catolé do Rocha, na Paraíba. Pegando carona em um pé de arara, ele seguiu para São Paulo. “Era uma rotina dura. Sai como semi-analfabeto e lá tive que correr atrás do tempo perdido. Mas valeu a pena”, contou. Alguns meses depois, rumo ao Mato Grosso para servir ao Exército na cidade de Cáceres. De volta à capital paulista em 1954, arrumou o primeiro emprego: na Tintas Prospa.
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Em 1974 inaugurou as Indústrias Químicas do Nordeste Ltda (Iquine), que passou a funcionar em um galpão alugado às Tintas Diamante. Em 1996, um incêndio destruiu parcialmente a fábrica. Quatro anos depois, foram abertas as portas da mais moderna fábrica de tintas do Brasil.