Cautela é aliada na hora de comprar o carro zero
Consultor financeiro lembra que quem costuma considerar a aquisição do veículo como a realização de um sonho é aquele quem tem mais chance de se endividar
PEDRO MAXIMINO
Especial para o Diario
pedromaximino.pe@dabr.com.br
Publicação: 31/05/2015 03:00
Uma pesquisa recente divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal de educação financeira Meu Bolso Feliz reforçou que a compra do carro zero segue como um dos principais sonhos de consumo dos brasileiros. Um sonho que não custa pouco. E justamente por isso, a aquisição de um veículo deve ser muito bem planejada pelo consumidor. É a forma de evitar grandes endividamentos.
Para Tiago Monteiro, consultor financeiro e professor de finanças da Faculdade dos Guararapes, os brasileiros que costumam considerar a compra do automóvel como a realização de um sonho são aqueles que tem mais chance de se endividar. “É nesse momento que o carro deixa de ser utilitário e passa a se tornar sinal de status. Tem gente que não mede esforços para realizar o sonho e isso pode trazer grande prejuízos financeiros”, avalia.
Monteiro acredita que a vontade de ter o veículo o quanto antes prejudica o planejamento. “O problema é o parcelamento. O consumidor acha o valor pequeno e aceita, mas não pensa quanto tempo vai passar pagando aquela parcela.” Depois de muito tempo pagando o bem, pode acabar descobrindo que não pode mais dar conta. E isso pode ser tarde demais.
O bancário Ruan Oliveira, 22, comprou seu primeiro carro há três meses, depois de muito tempo economizando e pensando nas possibilidades. “Quando pensei em comprar um carro fui juntando logo o dinheiro. Minha primeira opção era comprar um seminovo por causa do preço.” Ruan conta que preferiu adquirir um carro zero aproveitando a promoção de uma concessionária. “Fiquei feliz com a escolha, pois o carro vai ter menos problemas de manutenção e desvaloriza mais devagar.”
Tiago Monteiro defende que qualquer compra de veículo hoje seja feita com cautela. “Quem compra carro hoje paga mais caro do que pagaria há dois anos, e provavelmente mais caro do que pagará daqui a dois anos. Então é importante ter paciência e esperar boas opções de compra.”
Para fugir dos juros do financiamento, a dica de Monteiro é pagar pelo menos 60% do valor do veículo na entrada para que o número de parcelas seja pequeno. “Quanto menos parcelas, melhor. O orçamento fica comprometido por menos tempo e o consumidor evita muitos juros”, afirma o consultor financeiro.
Para Tiago Monteiro, consultor financeiro e professor de finanças da Faculdade dos Guararapes, os brasileiros que costumam considerar a compra do automóvel como a realização de um sonho são aqueles que tem mais chance de se endividar. “É nesse momento que o carro deixa de ser utilitário e passa a se tornar sinal de status. Tem gente que não mede esforços para realizar o sonho e isso pode trazer grande prejuízos financeiros”, avalia.
Monteiro acredita que a vontade de ter o veículo o quanto antes prejudica o planejamento. “O problema é o parcelamento. O consumidor acha o valor pequeno e aceita, mas não pensa quanto tempo vai passar pagando aquela parcela.” Depois de muito tempo pagando o bem, pode acabar descobrindo que não pode mais dar conta. E isso pode ser tarde demais.
O bancário Ruan Oliveira, 22, comprou seu primeiro carro há três meses, depois de muito tempo economizando e pensando nas possibilidades. “Quando pensei em comprar um carro fui juntando logo o dinheiro. Minha primeira opção era comprar um seminovo por causa do preço.” Ruan conta que preferiu adquirir um carro zero aproveitando a promoção de uma concessionária. “Fiquei feliz com a escolha, pois o carro vai ter menos problemas de manutenção e desvaloriza mais devagar.”
Tiago Monteiro defende que qualquer compra de veículo hoje seja feita com cautela. “Quem compra carro hoje paga mais caro do que pagaria há dois anos, e provavelmente mais caro do que pagará daqui a dois anos. Então é importante ter paciência e esperar boas opções de compra.”
Para fugir dos juros do financiamento, a dica de Monteiro é pagar pelo menos 60% do valor do veículo na entrada para que o número de parcelas seja pequeno. “Quanto menos parcelas, melhor. O orçamento fica comprometido por menos tempo e o consumidor evita muitos juros”, afirma o consultor financeiro.