Publicação: 21/06/2015 03:00
As deficiências de educação rebatem na competitividade do país. Pelo quinto ano seguido, o Brasil perde posições no ranking do Índice de Competitividade Mundial (ICM), produzido pelo International Institute for Management Development e pela Fundação Dom Cabral. Hoje, o país ocupa a 56ª posição. Está à frente apenas da Mongólia, Croácia, Argentina, Ucrânia e Venezuela. Não é só a educação. A desaceleração da economia é um dos fatores da queda. Em seguida, vem a infraestrutura deficitária e a ineficiência do governo, puxada pela alta carga tributária e a legislação trabalhista pouco flexível.
“Em relação à competitividade no futuro, quanto mais desenvolvido o país terá mais indústria inovadora, que gera valores agregados. A relação é direta entre a capacidade de geração de mão de obra qualificada com a capacidade de geração de valor (produção). O modelo educador é que revela o potencial da economia”, destaca Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral.
Arruda diz que os resultados do teste do Pisa usados no estudo da OCDE mostram que a nossa capacidade de gerar inovação vai ser mais restrita comparada com os países mais desenvolvidos. Resultado: o brasileiro terá mais dificuldade de trabalhar com tecnologia mais avançada, robotização e digitalização, principalmente na indústria e na agricultura. “Há um descompasso entre a mão de obra gerada e a demanda da economia. A relação da educação com a produtividade é direta”, finaliza.
“Em relação à competitividade no futuro, quanto mais desenvolvido o país terá mais indústria inovadora, que gera valores agregados. A relação é direta entre a capacidade de geração de mão de obra qualificada com a capacidade de geração de valor (produção). O modelo educador é que revela o potencial da economia”, destaca Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral.
Arruda diz que os resultados do teste do Pisa usados no estudo da OCDE mostram que a nossa capacidade de gerar inovação vai ser mais restrita comparada com os países mais desenvolvidos. Resultado: o brasileiro terá mais dificuldade de trabalhar com tecnologia mais avançada, robotização e digitalização, principalmente na indústria e na agricultura. “Há um descompasso entre a mão de obra gerada e a demanda da economia. A relação da educação com a produtividade é direta”, finaliza.
Saiba mais...
Educação, motor da economia