Muito além de uma boa ideia
Quem quer apostar
no negócio próprio
precisa de afinidade
com o projeto que
escolheu para não
fechar as portas
por inexperiência
PEDRO MAXIMINO
especial para o Diario
pedromaximino.pe@dabr.com.br
Publicação: 21/06/2015 03:00
Oempreendedor precisa ter gosto pela ideia que quer desenvolver. Mas, na prática, é necessário muito mais que isso. A empolgação característica dos empreendedores brasileiros, muitas vezes acompanhada pela inexperiência, deve ser medida com cuidado para que elementos essenciais para o florescimento da ideia não passem batido.
“A história de uma empresa, de um negócio, começa na identificação de uma oportunidade”, diz Vitor Abreu, analista de orientação empresarial do Sebrae-PE. Para ele, o primeiro erro de um empreendedor pode estar já na ideia do negócio. “Uma ideia nova ou diferente não necessariamente representa uma oportunidade. Ela pode ser específica demais, a ponto de não ter mercado o suficiente para se sustentar como empresa.”
Por isso, o indicado é deixar a empolgação um pouco de lado e se concentrar no planejamento e viabilidade do novo negócio. A pressa é um dos maiores inimigos do empreendedor iniciante. De acordo com Abreu, uma nova ideia de negócio precisa ser dissecada em três aspectos: qual produto ou serviço será oferecido, em qual mercado esse produto será oferecido e de que maneira ele será comercializado.
Definições
“Se o empreendedor não tiver esses três pontos muito bem definidos, alguma coisa vai dar errado mais para a frente”, explica o analista do Sebrae-PE. Outra ideia que engana os novos empreendedores é a noção de ganhar muito dinheiro rapidamente. “É necessário que seja feita uma autorreflexão. O que a pessoa entende sobre ser empresária? Ela tem que entender que vai trabalhar muito, até mais do que num emprego tradicional, principalmente nos primeiros anos de empreendimento.”
Importante também é não se fechar para novas possibilidades. Para Gustavo Marujo, coordenador de apoio a empreendedores da Endeavor – ONG de estímulo ao empreendedorismo –, o empreendedor iniciante deve evitar ficar muito tempo dentro do escritório. “Assim, ele tem a possibilidade de entrar em contato direto com o cliente e entender de maneira mais profunda as necessidades das pessoas que ele quer atingir com seu negócio.”
O ato de “sair da toca” ajuda o empreendedor iniciante a enxergar novas possibilidades e também pode apresentar novas oportunidades. “Aqui no Brasil os empreendedores ainda têm muito essa noção de guardar as coisas para si, de nunca compartilhar ideias”, avalia Marujo. Para ele, ao pensar numa ideia que tem potencial para virar negócio, o empreendedor deve procurar ajuda, indicação de pessoas mais experientes, e conseguir possíveis investidores.
“A história de uma empresa, de um negócio, começa na identificação de uma oportunidade”, diz Vitor Abreu, analista de orientação empresarial do Sebrae-PE. Para ele, o primeiro erro de um empreendedor pode estar já na ideia do negócio. “Uma ideia nova ou diferente não necessariamente representa uma oportunidade. Ela pode ser específica demais, a ponto de não ter mercado o suficiente para se sustentar como empresa.”
Por isso, o indicado é deixar a empolgação um pouco de lado e se concentrar no planejamento e viabilidade do novo negócio. A pressa é um dos maiores inimigos do empreendedor iniciante. De acordo com Abreu, uma nova ideia de negócio precisa ser dissecada em três aspectos: qual produto ou serviço será oferecido, em qual mercado esse produto será oferecido e de que maneira ele será comercializado.
Definições
“Se o empreendedor não tiver esses três pontos muito bem definidos, alguma coisa vai dar errado mais para a frente”, explica o analista do Sebrae-PE. Outra ideia que engana os novos empreendedores é a noção de ganhar muito dinheiro rapidamente. “É necessário que seja feita uma autorreflexão. O que a pessoa entende sobre ser empresária? Ela tem que entender que vai trabalhar muito, até mais do que num emprego tradicional, principalmente nos primeiros anos de empreendimento.”
Importante também é não se fechar para novas possibilidades. Para Gustavo Marujo, coordenador de apoio a empreendedores da Endeavor – ONG de estímulo ao empreendedorismo –, o empreendedor iniciante deve evitar ficar muito tempo dentro do escritório. “Assim, ele tem a possibilidade de entrar em contato direto com o cliente e entender de maneira mais profunda as necessidades das pessoas que ele quer atingir com seu negócio.”
O ato de “sair da toca” ajuda o empreendedor iniciante a enxergar novas possibilidades e também pode apresentar novas oportunidades. “Aqui no Brasil os empreendedores ainda têm muito essa noção de guardar as coisas para si, de nunca compartilhar ideias”, avalia Marujo. Para ele, ao pensar numa ideia que tem potencial para virar negócio, o empreendedor deve procurar ajuda, indicação de pessoas mais experientes, e conseguir possíveis investidores.
Saiba mais...
Aprendendo com a prática