Publicação: 10/07/2016 03:00
Quando o trabalhador é demitido sem justa causa, ele tem direito ao seguro-desemprego, à multa de 40% sobre o FGTS, além de outras verbas indenizatórias que deixam a conta bancária, aparentemente, gorda. É aí que mora o perigo. O trabalhador pode meter os pés pelas mãos e gastar, sem se preparar para o futuro. Além de o dinheiro ser finito, qualquer despesa extra deve ser programada com muita cautela. As pessoas que estão endividadas devem redobrar os cuidados. Não dá para sair quitando as dívidas de qualquer jeito, em condições desvantajosas.
O educador financeiro Arthur Lemos, da Dsop Educação Financeira, alerta que é um erro a corrida antecipada para saldar as dívidas. Ele orienta que seja feita uma análise cautelosa de todos os tipos de pendências antes de procurar os credores. “Neste momento, os bancos têm muito interesse em renegociar as dívidas porque preferem estar com o dinheiro circulando. Tenha uma atitude pró-ativa e identifique qual o valor máximo de parcelas que poderá assumir dentro do orçamento. Às vezes, é melhor dilatar o prazo, pagar mais juros para ter parcelas menores e mais fôlego.”
Satoschi Fukuura, CEO da empresa especializada em recuperação de crédito Siscom, recomenda que sejam priorizadas as dívidas financeiras e mais onerosas: cartão de crédito e cheque especial, cujos juros são exorbitantes no caso de atrasos. Para as pessoas que já estão inadimplentes, o especialista destaca que os bancos estão mais flexíveis nas negociações. Ele cita, por exemplo, a devolução do bem em troca do saldo devedor. “Com a alta do desemprego, aumentou a inadimplência de veículos e de imóveis. Às vezes, pode ser mais vantajoso entregar o bem e se livrar da cobrança judicial ou de um processo de busca e apreensão.”
E se após quitar as dívidas sobrar um dinheirinho? Ou como aplicar a grana do FGTS? Rafael Seabra, do blog Quero Ficar Rico, diz que o ideal é a pessoa fazer uma reserva financeira para o futuro. Arthur Lemos recomenda que o dinheiro do FGTS seja sacado porque o rendimento garantido pelo governo é inferior a qualquer outro investimento disponível no mercado. A bola da vez é o Tesouro Direto, cuja remuneração é melhor do que a caderneta de poupança. “Pode também investir em educação para garantir um emprego com renda similar ou superior.”
O educador financeiro Arthur Lemos, da Dsop Educação Financeira, alerta que é um erro a corrida antecipada para saldar as dívidas. Ele orienta que seja feita uma análise cautelosa de todos os tipos de pendências antes de procurar os credores. “Neste momento, os bancos têm muito interesse em renegociar as dívidas porque preferem estar com o dinheiro circulando. Tenha uma atitude pró-ativa e identifique qual o valor máximo de parcelas que poderá assumir dentro do orçamento. Às vezes, é melhor dilatar o prazo, pagar mais juros para ter parcelas menores e mais fôlego.”
Satoschi Fukuura, CEO da empresa especializada em recuperação de crédito Siscom, recomenda que sejam priorizadas as dívidas financeiras e mais onerosas: cartão de crédito e cheque especial, cujos juros são exorbitantes no caso de atrasos. Para as pessoas que já estão inadimplentes, o especialista destaca que os bancos estão mais flexíveis nas negociações. Ele cita, por exemplo, a devolução do bem em troca do saldo devedor. “Com a alta do desemprego, aumentou a inadimplência de veículos e de imóveis. Às vezes, pode ser mais vantajoso entregar o bem e se livrar da cobrança judicial ou de um processo de busca e apreensão.”
E se após quitar as dívidas sobrar um dinheirinho? Ou como aplicar a grana do FGTS? Rafael Seabra, do blog Quero Ficar Rico, diz que o ideal é a pessoa fazer uma reserva financeira para o futuro. Arthur Lemos recomenda que o dinheiro do FGTS seja sacado porque o rendimento garantido pelo governo é inferior a qualquer outro investimento disponível no mercado. A bola da vez é o Tesouro Direto, cuja remuneração é melhor do que a caderneta de poupança. “Pode também investir em educação para garantir um emprego com renda similar ou superior.”
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No aperto, controle as finanças