Enquanto o trabalhador brasileiro mostra descontentamento com mudanças nas regras da Previdência Social, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que está participando do Fórum Econômico Mundial de Davos, acredita que a Reforma da Previdência será aprovada no final de março ou começo de abril na Câmara e em junho no Senado. “Reformas da Previdência são controversas em todo o mundo e (no Brasil) há alguns pontos críticos, como a idade mínima, de 65 anos para homens e mulheres e períodos de transição. Nós vamos também eliminar o acúmulo de pensões.”

O ministro ainda destacou que tem relatado a investidores as reformas que estão em curso no Brasil e que tem recebido uma resposta positiva daqueles que já investem e dos que ainda vão investir no Brasil. “Os investidores estão impressionados porque é um governo que tem tido taxa de aprovação de projetos muito maior do que a de outros governos desde os anos 1990. É um governo que consegue aprovar no Congresso um projeto de mudança constitucional que estabelece uma limitação no crescimento dos gastos públicos por vinte anos”, afirmou.

Questionado se existe um “plano B”, caso a reforma não seja aprovada, Meirelles disse que há algumas medidas, como corte de despesas, mas reiterou que acredita na aprovação. “Eu acredito que será aprovada, porque precisa”, disse o ministro. (Agência Estado)