por ESTÚDIO DP
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Publicação: 01/06/2019 03:00
Na hora de organizar uma viagem, são muitos os detalhes a serem pensados para que saia tudo dentro do planejado e os dias sejam aproveitados ao máximo. Seja o melhor voo ou um hotel confortável, passeios que caibam no bolso, vale a pena planejar tudo para que aquele se torne um momento inesquecível. O que nem todos os viajantes levam em consideração é a importância do seguro viagem. Muitos ainda enxergam a proteção como um gasto extra e desnecessário e só se dão conta do valor de estar protegido enquanto viajam quando acontece um transtorno. A questão é que a maioria acredita que nada vai acontecer, mas nem tudo está sob controle de uma planilha com a programação da viagem, afinal de contas, pode aparecer um imprevisto como uma mala extraviada, uma doença inesperada ou até mesmo um acidente mais grave. E os gastos acabam se multiplicando.
Um exemplo de um caso extremo que aconteceu recentemente é o de uma família com seis brasileiros, que havia viajado para o Chile para comemorar o aniversário de 15 anos de um dos filhos, encontrada morta em um apartamento em Santiago. Antes de a plataforma por onde foi feito o aluguel do imóvel para os turistas se habilitar a pagar o traslado dos corpos de volta para o Brasil, a família havia iniciado uma campanha para arrecadar R$ 100 mil com esse fim. Caso os viajantes tivessem um seguro, a dor não deixaria de existir, porém os trâmites burocráticos e as despesas seriam menores, já que um seguro viagem para o exterior costuma cobrir estes tipos de gastos inesperados.
Mesmo quando o incidente não é tão grave, o seguro viagem pode minimizar despesas e também perda de tempo durante os dias fora de casa para resolver o problema. “A proteção não é um gasto, é um investimento. É um custo para prevenir despesas que, normalmente o turista não pode arcar em outro país, mesmo que o viajante seja uma pessoa abastada”, pontua Hodson Menezes Filho, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindseg N/NE). Ele complementa afirmando que a medicina mais cara do mundo está nos Estados Unidos. “Por lá, uma cirurgia de apêndice pode chegar a US$ 50 mil, com equipe médica e hospital. Um braço fraturado a US$ 5 mil”, detalha.
E o seguro viagem não cobre apenas problemas de saúde. “As principais causas para eles serem acionados são acidentes, doenças, inclusive as pré-existentes que também têm cobertura, perda de bagagens e atrasos de voos”, enumera o vice-presidente do Sindseg N/NE. Portanto, com tantas coberturas possíveis, é importante analisar bem o tipo de seguro que será contratado para estar ciente do que ele cobre e também os valores de custos e indenizações. Muitas vezes, a diferença entre as coberturas é grande para valores semelhantes dos seguros. “O que é importante ressaltar é que o viajante só deve adquirir um seguro viagem através de corretores de seguros devidamente autorizados pela Susep, garantindo a segurança na contartação”, orienta Hodson Menezes Filho.
Outra dica importante: antes de viajar, verifique as regras para entrada no país de destino, já que muitos não permitem que turistas entrem sem a contratação de um seguro viagem. Além disso, algumas regras são estabelecidas para a apólice, como a cobertura mínima contratada. Países da comunidade europeia, por exemplo, exigem a assistência com valor mínimo de 30 mil euros para garantir cobertura médica em caso de doenças ou acidentes.
Atenção ainda para a data de vigência do seguro. Como pode haver qualquer transtorno na viagem de volta, como o atraso ou a perda de um voo, vale salientar que pagar um ou dois dias a mais da proteção pode valer a pena. Ou seja, a cobertura precisa ser até o retorno para o destino final. Afinal, os imprevistos podem acontecer a qualquer momento e, mesmo ao chegar em casa, é bom se manter despreocupado.
Saiba mais
Um exemplo de um caso extremo que aconteceu recentemente é o de uma família com seis brasileiros, que havia viajado para o Chile para comemorar o aniversário de 15 anos de um dos filhos, encontrada morta em um apartamento em Santiago. Antes de a plataforma por onde foi feito o aluguel do imóvel para os turistas se habilitar a pagar o traslado dos corpos de volta para o Brasil, a família havia iniciado uma campanha para arrecadar R$ 100 mil com esse fim. Caso os viajantes tivessem um seguro, a dor não deixaria de existir, porém os trâmites burocráticos e as despesas seriam menores, já que um seguro viagem para o exterior costuma cobrir estes tipos de gastos inesperados.
Mesmo quando o incidente não é tão grave, o seguro viagem pode minimizar despesas e também perda de tempo durante os dias fora de casa para resolver o problema. “A proteção não é um gasto, é um investimento. É um custo para prevenir despesas que, normalmente o turista não pode arcar em outro país, mesmo que o viajante seja uma pessoa abastada”, pontua Hodson Menezes Filho, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindseg N/NE). Ele complementa afirmando que a medicina mais cara do mundo está nos Estados Unidos. “Por lá, uma cirurgia de apêndice pode chegar a US$ 50 mil, com equipe médica e hospital. Um braço fraturado a US$ 5 mil”, detalha.
E o seguro viagem não cobre apenas problemas de saúde. “As principais causas para eles serem acionados são acidentes, doenças, inclusive as pré-existentes que também têm cobertura, perda de bagagens e atrasos de voos”, enumera o vice-presidente do Sindseg N/NE. Portanto, com tantas coberturas possíveis, é importante analisar bem o tipo de seguro que será contratado para estar ciente do que ele cobre e também os valores de custos e indenizações. Muitas vezes, a diferença entre as coberturas é grande para valores semelhantes dos seguros. “O que é importante ressaltar é que o viajante só deve adquirir um seguro viagem através de corretores de seguros devidamente autorizados pela Susep, garantindo a segurança na contartação”, orienta Hodson Menezes Filho.
Outra dica importante: antes de viajar, verifique as regras para entrada no país de destino, já que muitos não permitem que turistas entrem sem a contratação de um seguro viagem. Além disso, algumas regras são estabelecidas para a apólice, como a cobertura mínima contratada. Países da comunidade europeia, por exemplo, exigem a assistência com valor mínimo de 30 mil euros para garantir cobertura médica em caso de doenças ou acidentes.
Atenção ainda para a data de vigência do seguro. Como pode haver qualquer transtorno na viagem de volta, como o atraso ou a perda de um voo, vale salientar que pagar um ou dois dias a mais da proteção pode valer a pena. Ou seja, a cobertura precisa ser até o retorno para o destino final. Afinal, os imprevistos podem acontecer a qualquer momento e, mesmo ao chegar em casa, é bom se manter despreocupado.
Saiba mais
- A proteção é um custo para prevenir despesas e também perda de tempo durante os dias fora de casa
- O seguro não cobre só problemas de saúde, podendo ser acionado por perda de bagagem ou atrasos de voos
- Muitos países não permitem entrada sem o seguro