Lares chefiados por mães solos crescem 17,8%
Estudo aponta que a quantidade de famílias comandadas por mães solo passou de 9,6 milhões para 11,3 milhões, entre 2012 e 2022, no país
Publicação: 13/05/2023 03:00
O número de lares brasileiros chefiados por mães solo cresceu 17,8% em uma década e atingiu 11,3 milhões no último trimestre de 2022. É o que mostra o estudo Arranjos Familiares e Mercado de Trabalho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O levantamento também aponta que as mulheres autodeclaradas pretas/pardas são maioria e ditam o ritmo da dinâmica de mães solos.
Responsável pela pesquisa, a economista Janaína Feijó, afirma que há mais domicílios chefiados por mães solo do que como aqueles em que a pessoa de referência é uma mulher com filho(s), mas sem a presença de um cônjuge. Entre os anos de 2012 e 2022 o número de domicílios com mães solo passou de 9,6 milhões para 11,3 milhões, um incremento de 1,7 milhão de mães solo no período.
“A dinâmica recente de mães solo tem sido explicada predominantemente (90%) pela ascensão do quantitativo de mães solo negras (pretas e pardas), que passou de 5,4 milhões para 6,9 milhões no período. O número de mães solo autodeclaradas brancas e amarelas permaneceu relativamente estável”, completa.
A especialista destaca que o termo “mãe solo” é mais adequado e abrangente do que “mãe solteira” para caracterizar a solidão e os desafios que as mães, sem cônjuge e com praticamente nenhuma rede de apoio, enfrentam no dia a dia para cuidar de seus filhos. “O solo não se refere apenas a ausência de um cônjuge, mas também ao fato de todas as responsabilidades familiares recaírem unicamente sobre a mãe. A maternidade impõe uma série de desafios para as mulheres e, no contexto das mães solo, esses desafios se tornam maiores”, explica Janaína. (Correio Braziliense)
Responsável pela pesquisa, a economista Janaína Feijó, afirma que há mais domicílios chefiados por mães solo do que como aqueles em que a pessoa de referência é uma mulher com filho(s), mas sem a presença de um cônjuge. Entre os anos de 2012 e 2022 o número de domicílios com mães solo passou de 9,6 milhões para 11,3 milhões, um incremento de 1,7 milhão de mães solo no período.
“A dinâmica recente de mães solo tem sido explicada predominantemente (90%) pela ascensão do quantitativo de mães solo negras (pretas e pardas), que passou de 5,4 milhões para 6,9 milhões no período. O número de mães solo autodeclaradas brancas e amarelas permaneceu relativamente estável”, completa.
A especialista destaca que o termo “mãe solo” é mais adequado e abrangente do que “mãe solteira” para caracterizar a solidão e os desafios que as mães, sem cônjuge e com praticamente nenhuma rede de apoio, enfrentam no dia a dia para cuidar de seus filhos. “O solo não se refere apenas a ausência de um cônjuge, mas também ao fato de todas as responsabilidades familiares recaírem unicamente sobre a mãe. A maternidade impõe uma série de desafios para as mulheres e, no contexto das mães solo, esses desafios se tornam maiores”, explica Janaína. (Correio Braziliense)