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Estudo desenvolve grama adaptada para todo o país
As variedades nativas Aruaí, Curica e Tuim têm potencial para ser plantadas em margens de rodovias, pistas de aeroportos e jardins públicos e domésticos
Publicação: 19/06/2023 03:00
Três novas variedades de gramas tropicais nativas do Brasil com potencial para uso em pistas de aeroportos, margens de rodovias e ferrovias, jardins públicos e domésticos foram desenvolvidas pela Embrapa, com apoio de cinco instituições de pesquisa. Entre as instituições, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Denominadas Aruaí, Curica e Tuim, elas são aptas para cobertura vegetal de superfícies de solo, com menor gasto de manutenção, relativo à poda, quando comparado às braquiárias.
Essas são as primeiras cultivares de gramas nativas apropriadas às diferentes condições brasileiras de solo e clima e têm um mercado potencial no país estimado em 500 milhões de reais ao ano. A demanda por gramas tropicais nativas é forte e envolve vários setores no Brasil. Isso porque é pequena a oferta de cultivares adaptadas ao manejo mínimo de adubação e irrigação, e que apresentem demanda reduzida por poda.
A disponibilização dessas cultivares para uso comercial, registradas junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contribui para a redução do comércio paralelo, muito forte nesse setor. A extração ilegal de plantas nativas, como a grama-batatais, causa impactos ambientais relevantes nas áreas onde os materiais são coletados, como degradação do solo e erosão.
De acordo com o pesquisador aposentado da Embrapa Pecuária Sudeste, Francisco Dübbern de Souza, que coordenou a pesquisa de 2011 a 2017, a licença dessas três gramas resulta em um aproveitamento sustentável de recursos naturais, a valorização de materiais genéticos nativos, redução de danos ambientais, diversificação da flora cultivada e abertura de novas possibilidades de negócios e de parcerias.
O pesquisador destaca, ainda, o ineditismo do projeto e o mercado potencial. “Esse esforço representou a primeira iniciativa de desenvolvimento de cultivares de gramas tropicais no Brasil. Esses três produtos participarão de um mercado potencial brasileiro estimado em 500 milhões de reais ao ano”, ressalta Souza.
Para o vice-presidente da Associação Nacional Grama Legal, Maurício Zanon, as novas variedades enquadram-se nas características que validam uma espécie de grama para ser produzida. “Elas se encaixam dentro do nosso sistema de produção, de técnicas; são formadas em um tempo razoável e produzem um bom tapete, o que possibilita entregarmos um produto de qualidade para nossos consumidores. Já temos informações do mercado e por isso apostamos nessas variedades”, observa. (Agência Embrapa)
Essas são as primeiras cultivares de gramas nativas apropriadas às diferentes condições brasileiras de solo e clima e têm um mercado potencial no país estimado em 500 milhões de reais ao ano. A demanda por gramas tropicais nativas é forte e envolve vários setores no Brasil. Isso porque é pequena a oferta de cultivares adaptadas ao manejo mínimo de adubação e irrigação, e que apresentem demanda reduzida por poda.
A disponibilização dessas cultivares para uso comercial, registradas junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contribui para a redução do comércio paralelo, muito forte nesse setor. A extração ilegal de plantas nativas, como a grama-batatais, causa impactos ambientais relevantes nas áreas onde os materiais são coletados, como degradação do solo e erosão.
De acordo com o pesquisador aposentado da Embrapa Pecuária Sudeste, Francisco Dübbern de Souza, que coordenou a pesquisa de 2011 a 2017, a licença dessas três gramas resulta em um aproveitamento sustentável de recursos naturais, a valorização de materiais genéticos nativos, redução de danos ambientais, diversificação da flora cultivada e abertura de novas possibilidades de negócios e de parcerias.
O pesquisador destaca, ainda, o ineditismo do projeto e o mercado potencial. “Esse esforço representou a primeira iniciativa de desenvolvimento de cultivares de gramas tropicais no Brasil. Esses três produtos participarão de um mercado potencial brasileiro estimado em 500 milhões de reais ao ano”, ressalta Souza.
Para o vice-presidente da Associação Nacional Grama Legal, Maurício Zanon, as novas variedades enquadram-se nas características que validam uma espécie de grama para ser produzida. “Elas se encaixam dentro do nosso sistema de produção, de técnicas; são formadas em um tempo razoável e produzem um bom tapete, o que possibilita entregarmos um produto de qualidade para nossos consumidores. Já temos informações do mercado e por isso apostamos nessas variedades”, observa. (Agência Embrapa)