Metro quadrado do Recife é o 2º mais caro do NE
Valor de julho foi de R$ 7.502, o que representa uma alta de 9,57% nos últimos 12 meses. Levantamento diz que Maceió supera a capital pernambucana
Publicação: 15/08/2023 03:00
O preço médio do metro quadrado no Recife chegou a R$ 7.502 em julho. O valor é o segundo maior do Nordeste e representa uma alta de 9,57% nos últimos 12 meses. Na região. Recife fica atrás somente de Maceió (AL), onde cifra fechou o mês em R$ 7.815. Os dados foram divulgados ontem pela FipeZAP+, que monitora o mercado de imóveis em 50 cidades brasileiras. No ranking, Balneário Camboriú (SC) aparece no topo, com o metro quadrado vendido por R$ 12.335.
A média recifense é R$ 200 maior do que o preço de Fortaleza (CE), na posição 17 do ranking, e R$ 1.700 acima de Salvador (BA), em 32º lugar. Outras duas cidades nordestinas aparecem no levantamento, João Pessoa (PB), com R$ 5.679, e Jaboatão dos Guararapes (PE), R$ 5.178, nas posições 35 e 37, respectivamente.
O valor alcançado no Recife representa uma alta de 0,28% em relação a junho, quando a média do metro quadrado custava R$ 7.481, contra 0,41% da média nacional. O aumento do preço na capital foi de R$ 21 em número absoluto, menor do que o registrado por Jaboatão dos Guararapes no mesmo período, de R$ 38. Em junho, a média do metro quadrado da segunda maior cidade pernambucana era de R$ 5.150, puxado principalmente pelos negócios na área litorânea.
Nos últimos 12 meses, entre agosto de 2022 e julho de 2023, a valorização real do metro quadrado no Recife avançou 9,57%, a sexta maior das capitais. No período a inflação oficial medida pelo IBGE foi de 3,8%.
Os bairros da capital que mais tiveram alta em 12 meses foram Imbiribeira (12,8%) e Graças (12,6%). Apesar da alta, asmédias deles não são as maiores. No ranking, Parnamirim vem no topo, com R$ 8.215, seguido de Boa Viagem (R$ 8.175), Madalena (R$ 7.920) e Santo Amaro (R$ 7.472). Graças ocupa a quinta colocação ( R$ 7.363) e a Imbiribeira, a oitava (R$ 6.728).
Das 50 cidades monitoradas, 44 tiveram aumento de preços. Balneário Camboriú (SC) chegou aos R$ 12.335 após uma alta de 0,32% de junho para a julho. Itapema (SC), Vitória (ES) e São Paulo (SP) vieram depois, com R$ 11.717, R$ 10.549 e R$ 10.313, respectivamente.
Ao Correio Braziliense, o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, disse que os municípios com mais desenvolvimento econômico geram uma espiral de demanda e valorização do metro quadrado. “Cidades com economias diversificadas e forte atividade empresarial geralmente oferecem mais empregos e oportunidades, o que atrai pessoas que estão dispostas a investir em imóveis na região, impulsionando assim os preços”, afirmou.
A média recifense é R$ 200 maior do que o preço de Fortaleza (CE), na posição 17 do ranking, e R$ 1.700 acima de Salvador (BA), em 32º lugar. Outras duas cidades nordestinas aparecem no levantamento, João Pessoa (PB), com R$ 5.679, e Jaboatão dos Guararapes (PE), R$ 5.178, nas posições 35 e 37, respectivamente.
O valor alcançado no Recife representa uma alta de 0,28% em relação a junho, quando a média do metro quadrado custava R$ 7.481, contra 0,41% da média nacional. O aumento do preço na capital foi de R$ 21 em número absoluto, menor do que o registrado por Jaboatão dos Guararapes no mesmo período, de R$ 38. Em junho, a média do metro quadrado da segunda maior cidade pernambucana era de R$ 5.150, puxado principalmente pelos negócios na área litorânea.
Nos últimos 12 meses, entre agosto de 2022 e julho de 2023, a valorização real do metro quadrado no Recife avançou 9,57%, a sexta maior das capitais. No período a inflação oficial medida pelo IBGE foi de 3,8%.
Os bairros da capital que mais tiveram alta em 12 meses foram Imbiribeira (12,8%) e Graças (12,6%). Apesar da alta, asmédias deles não são as maiores. No ranking, Parnamirim vem no topo, com R$ 8.215, seguido de Boa Viagem (R$ 8.175), Madalena (R$ 7.920) e Santo Amaro (R$ 7.472). Graças ocupa a quinta colocação ( R$ 7.363) e a Imbiribeira, a oitava (R$ 6.728).
Das 50 cidades monitoradas, 44 tiveram aumento de preços. Balneário Camboriú (SC) chegou aos R$ 12.335 após uma alta de 0,32% de junho para a julho. Itapema (SC), Vitória (ES) e São Paulo (SP) vieram depois, com R$ 11.717, R$ 10.549 e R$ 10.313, respectivamente.
Ao Correio Braziliense, o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, disse que os municípios com mais desenvolvimento econômico geram uma espiral de demanda e valorização do metro quadrado. “Cidades com economias diversificadas e forte atividade empresarial geralmente oferecem mais empregos e oportunidades, o que atrai pessoas que estão dispostas a investir em imóveis na região, impulsionando assim os preços”, afirmou.