Compre e tenha parte do seu dinheiro de volta
Sistema de cashback já virou tendência no mercado. Isso porque, com a modalidade de vendas, ganha os dois lados: aquele que vende e os que compram
MARCÍLIO ALBUQUERQUE
Publicação: 26/02/2024 03:00
A devolução de parte do valor da compra tem atraído clientes e incentivado vendas. A estratégia do cashback é alvo da preferência de 55% dos consumidores, segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF). Em Pernambuco, estabelecimentos têm aproveitado a estratégia para fidelizar quem busca por produtos ou serviços.
“O cashback é um complemento ao nosso plano de negócios. Ao gerar o crédito com a compra, o cliente tende a retornar e conhecer mais os diferenciais dos produtos”, avalia o diretor comercial da Mioche, Rhuan Penaforte. A rede de moda masculina tem unidades no Recife, além de Caruaru e Garanhuns, no Agreste. “A sensação de que está ganhando dinheiro enquanto compra desperta a atenção de muita gente”, diz.
O sentimento também é compartilhado pela consultora de vendas Sandra Santos, da Ótica Zeiss Vision Center. “Eu consigo perceber um aumento de 50% nas vendas mensais. Metade dos clientes vão e voltam, justamente para aproveitar esse desconto”.
O panorama tem trazido novos negócios e incrementado os tíquetes de vendas. Conforme pesquisa da Izio&Co, plataforma de soluções de tecnologia ao mercado, o cashback consegue aumentar em 83,5% os gastos do público com compras. Outro diferencial, é que o gasto médio de quem utiliza o benefício é maior em cerca de 85%, quando comparado àqueles que não utilizam. A prática também amplia a frequência de compra em 57%. Analista do Sebrae, Cleto Paixão explica que o cashback foi criado em 1998, nos Estados Unidos, sendo abraçado, anos depois, por empresas brasileiras. “Uma grande vantagem, sobretudo para a micro e pequena empresa, é a visibilidade. À medida em que vai ganhando, o nível de satisfação é ampliado, gerando um ciclo totalmente virtuoso. O cliente participa do programa, observa que tem retorno e continua participando. É válido observar, claro, a necessidade de um controle financeiro bem estruturado e a formação correta de preços, fazendo a operação ocorrer da melhor maneira, sem gerar prejuízos”, explica.
Para o economista Edgard Leonardo o cashback já é tendência. “Quando o cliente compra algo e tem dinheiro de volta, na cabeça dele, a percepção é que isso traz vantagem”, pontua. Segundo ele, é muito provável que o consumidor comece a escolher esse fornecedor na hora da compra em relação a outro, criando, assim, um laço emocional entre o cliente e a marca. “Há aumento de satisfação do cliente e a empresa constrói defensores da marca”, destacou.
“O cashback é um complemento ao nosso plano de negócios. Ao gerar o crédito com a compra, o cliente tende a retornar e conhecer mais os diferenciais dos produtos”, avalia o diretor comercial da Mioche, Rhuan Penaforte. A rede de moda masculina tem unidades no Recife, além de Caruaru e Garanhuns, no Agreste. “A sensação de que está ganhando dinheiro enquanto compra desperta a atenção de muita gente”, diz.
O sentimento também é compartilhado pela consultora de vendas Sandra Santos, da Ótica Zeiss Vision Center. “Eu consigo perceber um aumento de 50% nas vendas mensais. Metade dos clientes vão e voltam, justamente para aproveitar esse desconto”.
O panorama tem trazido novos negócios e incrementado os tíquetes de vendas. Conforme pesquisa da Izio&Co, plataforma de soluções de tecnologia ao mercado, o cashback consegue aumentar em 83,5% os gastos do público com compras. Outro diferencial, é que o gasto médio de quem utiliza o benefício é maior em cerca de 85%, quando comparado àqueles que não utilizam. A prática também amplia a frequência de compra em 57%. Analista do Sebrae, Cleto Paixão explica que o cashback foi criado em 1998, nos Estados Unidos, sendo abraçado, anos depois, por empresas brasileiras. “Uma grande vantagem, sobretudo para a micro e pequena empresa, é a visibilidade. À medida em que vai ganhando, o nível de satisfação é ampliado, gerando um ciclo totalmente virtuoso. O cliente participa do programa, observa que tem retorno e continua participando. É válido observar, claro, a necessidade de um controle financeiro bem estruturado e a formação correta de preços, fazendo a operação ocorrer da melhor maneira, sem gerar prejuízos”, explica.
Para o economista Edgard Leonardo o cashback já é tendência. “Quando o cliente compra algo e tem dinheiro de volta, na cabeça dele, a percepção é que isso traz vantagem”, pontua. Segundo ele, é muito provável que o consumidor comece a escolher esse fornecedor na hora da compra em relação a outro, criando, assim, um laço emocional entre o cliente e a marca. “Há aumento de satisfação do cliente e a empresa constrói defensores da marca”, destacou.