Alimentos pressionam e inflação chega a 0,56%
Tomate, café e ovo representaram um quarto do índice do mês de março medido pelo IBGE. No total, grupo de alimentos e bebidas representou 45% da taxa
Publicação: 12/04/2025 03:00
A inflação oficial de março fechou o mês em 0,56%, pressionada principalmente pelo preço dos alimentos, que tiveram a maior alta (1,17%) desde dezembro de 2024. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE destacou que o grupo alimentos e bebidas representou quase metade (45%) de toda a inflação de março. Os vilões da alimentação no bolso do brasileiro foram o tomate, que subiu 22,55%; o café moído (8,14%) e o ovo de galinha (13,13%). Juntos, estes itens responderam por um quarto da inflação do mês.
O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explicou que a alta do tomate é explicada pelo calor nos meses de verão. “Houve uma aceleração na maturação, levando a antecipação da colheita em algumas praças”.
Para os ovos, ele apontou dois motivos: aumento do custo do milho, base da ração das aves e o período de quaresma, quando a procura por ovo é maior. O café moído acumula alta de 77,78% nos últimos 12 meses. Fernando Gonçalves indicou fatores internos e externos pelo encarecimento, como o aumento do preço no mercado internacional. (Agência Brasil)
O IBGE destacou que o grupo alimentos e bebidas representou quase metade (45%) de toda a inflação de março. Os vilões da alimentação no bolso do brasileiro foram o tomate, que subiu 22,55%; o café moído (8,14%) e o ovo de galinha (13,13%). Juntos, estes itens responderam por um quarto da inflação do mês.
O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explicou que a alta do tomate é explicada pelo calor nos meses de verão. “Houve uma aceleração na maturação, levando a antecipação da colheita em algumas praças”.
Para os ovos, ele apontou dois motivos: aumento do custo do milho, base da ração das aves e o período de quaresma, quando a procura por ovo é maior. O café moído acumula alta de 77,78% nos últimos 12 meses. Fernando Gonçalves indicou fatores internos e externos pelo encarecimento, como o aumento do preço no mercado internacional. (Agência Brasil)
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