Projeção da LDO 2026 é de mais de R$ 6 bilhões Secretário de Planejamento participou de audiência pública na Comissão de Finanças na Alepe para apresentar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias

Mariana de Sousa

Publicação: 13/08/2025 03:00

Marques: objetivo é manter investimento mínimo de 10 (GIOVANNI COSTA /ALEPE)
Marques: objetivo é manter investimento mínimo de 10
O secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco (Seplag), Fabrício Marques, participou da audiência pública da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ontem, para apresentar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao exercício de 2026. A projeção estimada na LDO 2026 é de R$ 6,1 bilhões em investimentos e inversões (transferências de recursos para empresas públicas para realização de investimentos, hoje principalmente realizadas para a Compesa). 

Em 2024 foram alcançados R$ 5,1 bilhões e para os anos seguintes, é estimado o investimento de R$ 4,7 bilhões em 2027 e R$ 3,6 bilhões em 2028. A estimativa, segundo o secretário, é feita em linha com outros estados, especialmente do Nordeste, que investem mais que 10% da sua receita corrente líquida. Em 2025, até o final do ano, serão mais de R$ 5 bilhões com investimento e inversão.

“O grande objetivo do estado a partir de 2025 é sustentar um nível de investimento de, no mínimo, 10% para resolvermos de uma vez por todas os desafios de infraestrutura e garantir o crescimento econômico sustentado que Pernambuco precisa”, afirmou Marques.

De acordo com o secretário, o investimento é um desafio para Pernambuco e para o Brasil inteiro. “A gente tem um desafio muito grande de dotar o estado de um nível de investimento adequado para enfrentar o desafio da infraestrutura e da expansão da oferta de serviços”, afirmou.

O investimento em infraestrutura robusta pode ser “o grande diferencial para o futuro”, para o secretário da Seplag. Em Pernambuco, de acordo com dados apresentados pelo líder da pasta, mais de seis milhões de cidadãos de Pernambuco ainda vivem com restrições hídricas, sendo o estado com maior restrição hídrica “entre todas as 27 unidades da Federação”.

“Sem grandes investimentos para enfrentar os desafios hídricos, nas rodovias, na educação como estão sendo feitos, a gente não vai ter dificuldade pra frente de ser atrativo do ponto de vista de investimentos públicos e de investimentos privados aqui em Pernambuco”, ressaltou.