por Ecio Costa
@eciocosta
Publicação: 05/05/2025 03:00
O Investimento Direto no País (IDP), que representa o investimento estrangeiro direto em empresas, através a implantação de novos negócios ou implantação de unidades já existentes, somou US$ 5,99 bilhões em março, uma queda de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foi de US$ 10,24 bilhões. Essa foi a entrada líquida mais baixa para os meses de março desde 2022. No acumulado de 12 meses, o IDP somou US$ 68,2 bilhões (3,19% do PIB), ante US$ 72,5 bilhões em fevereiro e US$ 64,1 bilhões de março de 2024.
O déficit em transações correntes, por sua vez, recuou em março com alta no superávit comercial. As transações correntes registraram um déficit de US$ 2,2 bilhões, número inferior ao déficit de US$ 4,1 bilhões observado no mesmo mês de 2024. Na comparação interanual, houve um aumento de US$ 1,3 bilhão no superávit comercial, um crescimento de US$ 460 milhões no déficit de serviços e uma redução de US$ 895 milhões no déficit de renda primária.
No acumulado de 12 meses encerrados em março, o déficit em transações correntes somou US$ 68,5 bilhões, o equivalente a 3,21% do PIB, um leve recuo em relação ao déficit de US$ 70,3 bilhões (3,28% do PIB) registrado no mês anterior. Um ano antes, porém, em março de 2024, o déficit acumulado era bem menor, de US$ 26,3 bilhões (1,17% do PIB).
A balança comercial de bens apresentou superávit de US$ 7,6 bilhões em março, contra US$ 6,4 bilhões no mesmo período de 2024. As exportações de bens cresceram 5,3% na comparação interanual, atingindo US$ 29,4 bilhões, enquanto as importações tiveram alta mais modesta, de 0,9%, totalizando US$ 21,8 bilhões. Na conta de serviços, o déficit aumentou para US$ 4,4 bilhões em março de 2025, alta de US$ 460 milhões em relação a março do ano anterior.
O déficit em renda primária somou US$ 5,8 bilhões, o que representa uma queda de 13,4% na comparação com março de 2024. As despesas líquidas de lucros e dividendos, relacionadas a investimentos direto e em carteira, totalizaram US$ 3,8 bilhões, ante US$ 4,4 bilhões do ano anterior. Já as despesas líquidas com juros somaram US$ 2,0 bilhões, uma redução de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024.
As contas externas do país foram influenciadas positivamente por uma antecipação de importações da China e dos EUA devido à guerra tarifária entre os dois países, que ajudou o saldo positivo da balança comercial brasileira. Isso deve se repetir em abril, novamente por conta dos impactos das tarifas comerciais impostas pelos EUA. Por outro lado, as incertezas estão diminuindo os investimentos internacionais no setor produtivo brasileiro, com a queda apresentada no IDP. A incerteza sobre o resultado da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo deve diminuir o ritmo de crescimento das economias, tirando investidores de países emergentes, principalmente, e o Brasil já começa a sentir esses efeitos.
O déficit em transações correntes, por sua vez, recuou em março com alta no superávit comercial. As transações correntes registraram um déficit de US$ 2,2 bilhões, número inferior ao déficit de US$ 4,1 bilhões observado no mesmo mês de 2024. Na comparação interanual, houve um aumento de US$ 1,3 bilhão no superávit comercial, um crescimento de US$ 460 milhões no déficit de serviços e uma redução de US$ 895 milhões no déficit de renda primária.
No acumulado de 12 meses encerrados em março, o déficit em transações correntes somou US$ 68,5 bilhões, o equivalente a 3,21% do PIB, um leve recuo em relação ao déficit de US$ 70,3 bilhões (3,28% do PIB) registrado no mês anterior. Um ano antes, porém, em março de 2024, o déficit acumulado era bem menor, de US$ 26,3 bilhões (1,17% do PIB).
A balança comercial de bens apresentou superávit de US$ 7,6 bilhões em março, contra US$ 6,4 bilhões no mesmo período de 2024. As exportações de bens cresceram 5,3% na comparação interanual, atingindo US$ 29,4 bilhões, enquanto as importações tiveram alta mais modesta, de 0,9%, totalizando US$ 21,8 bilhões. Na conta de serviços, o déficit aumentou para US$ 4,4 bilhões em março de 2025, alta de US$ 460 milhões em relação a março do ano anterior.
O déficit em renda primária somou US$ 5,8 bilhões, o que representa uma queda de 13,4% na comparação com março de 2024. As despesas líquidas de lucros e dividendos, relacionadas a investimentos direto e em carteira, totalizaram US$ 3,8 bilhões, ante US$ 4,4 bilhões do ano anterior. Já as despesas líquidas com juros somaram US$ 2,0 bilhões, uma redução de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024.
As contas externas do país foram influenciadas positivamente por uma antecipação de importações da China e dos EUA devido à guerra tarifária entre os dois países, que ajudou o saldo positivo da balança comercial brasileira. Isso deve se repetir em abril, novamente por conta dos impactos das tarifas comerciais impostas pelos EUA. Por outro lado, as incertezas estão diminuindo os investimentos internacionais no setor produtivo brasileiro, com a queda apresentada no IDP. A incerteza sobre o resultado da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo deve diminuir o ritmo de crescimento das economias, tirando investidores de países emergentes, principalmente, e o Brasil já começa a sentir esses efeitos.