Mães solteiras: 81% recorreram à informalidade
Deste total, 38% tem o trabalho com limpeza sendo o mais comum para complementar a renda, segundo pesquisa da Serasa para o Dia das Mães
Publicação: 10/05/2025 03:00
A jornada financeira das mães brasileiras tem sido marcada por múltiplas responsabilidades, baixa percepção de preparo para lidar com o dinheiro e alta dependência de trabalhos informais. É o que revela uma pesquisa nacional conduzida pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, que aponta que 81% das mães solteiras já tiveram de recorrer a algum tipo de trabalho informal para complementar a renda.
Com os desafios do orçamento, grande parte das entrevistadas relatou a necessidade de complementar a renda com atividades informais. Entre mães solteiras, esse índice chega a 81%, sendo o trabalho com limpeza o mais comum (38%). Divorciadas (73%) e viúvas (62%) aparecem em seguida, com cargos de cuidadoras de idosos (29% e 25%, respectivamente). Já as mães casadas (67%), a revenda de produtos lidera como principal fonte de renda extra (39%).
De acordo com o estudo, há um protagonismo feminino na administração financeira das famílias: 96% das viúvas, 86% das mães solteiras, 83% das divorciadas e 80% das casadas ou em união estável afirmaram ser as principais responsáveis pelo orçamento doméstico.
Apesar da centralidade nas decisões financeiras, apenas 3 em cada 10 mães relatam sentir-se preparadas para lidar com o dinheiro. A percepção de preparo varia pouco entre os grupos: 24% entre viúvas, 40% entre divorciadas e 30% tanto entre solteiras quanto entre casadas.
O estudo ouviu 999 mães de todas as regiões do país entre 14 e 24 de fevereiro, para mapear as condições econômicas das mulheres de diferentes configurações familiares, em um recorte especial para o Dia das Mães.
Com os desafios do orçamento, grande parte das entrevistadas relatou a necessidade de complementar a renda com atividades informais. Entre mães solteiras, esse índice chega a 81%, sendo o trabalho com limpeza o mais comum (38%). Divorciadas (73%) e viúvas (62%) aparecem em seguida, com cargos de cuidadoras de idosos (29% e 25%, respectivamente). Já as mães casadas (67%), a revenda de produtos lidera como principal fonte de renda extra (39%).
De acordo com o estudo, há um protagonismo feminino na administração financeira das famílias: 96% das viúvas, 86% das mães solteiras, 83% das divorciadas e 80% das casadas ou em união estável afirmaram ser as principais responsáveis pelo orçamento doméstico.
Apesar da centralidade nas decisões financeiras, apenas 3 em cada 10 mães relatam sentir-se preparadas para lidar com o dinheiro. A percepção de preparo varia pouco entre os grupos: 24% entre viúvas, 40% entre divorciadas e 30% tanto entre solteiras quanto entre casadas.
O estudo ouviu 999 mães de todas as regiões do país entre 14 e 24 de fevereiro, para mapear as condições econômicas das mulheres de diferentes configurações familiares, em um recorte especial para o Dia das Mães.
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