De acordo com Andresa, a causa mais comum que leva os contribuintes a caírem na malha fina é a ausência ou inconsistência de dados sobre rendimentos tributáveis. Ela ainda destaca outras cascas de banana que muitas vezes passam despercebidas, como a declaração de despesas médicas declaradas pelo paciente, mas que não foram declaradas pelo prestador de serviço ou a pensão alimentícia, que deixou de ser tributável para quem a recebe, mas não para quem deve pagá-la.

Quem tem planos de saúde empresariais também precisam tomar medidas específicas para evitar inconsistências. Andresa indica que a pessoa jurídica responsável por esses planos deve declarar a EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais), que substituiu a DIRF, onde deve ser informado os nomes das pessoas físicas beneficiárias do plano e o valores pagos por cada um. Caso a família não consiga preencher o documento e fique sem declarações acessórias, é preciso abrir um processo no e-CAC para comprovar os pagamentos. (Com Agência Brasil)