Trocar dívida é uma saída para juros de 449,9%
Para educador financeiro, entre as alternativas estão trocar dívida mais cara por uma mais barata e negociar diretamente com o banco do cartão
Thatiany Lucena
Publicação: 28/06/2025 03:00
Os juros do rotativo do cartão de crédito chegaram a 449,9% ao ano, segundo o Banco Central, afetando a vida de muitos consumidores. Segundo o educador financeiro João Paulo Nogueira, coordenador do Núcleo de Inteligência de Mercado do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFafire), o consumidor que está refém desse crédito pode recorrer a alternativas que ofereçam juros mais baixos.
“Hoje, temos o crédito do trabalhador - o crédito consignado do governo federal - a partir do portal do gov.br, com a oferta de vários bancos. São créditos com taxas mais atrativas, já descontado em folha, de forma que o consumidor consiga pagar esse montante do cartão de crédito e possa trocar uma dívida bem mais cara, por uma que caiba no bolso dele”, ensina.
O educador financeiro sugere ainda outras alternativas para quem está preso nesse tipo de juros, como a negociação diretamente com o banco emissor do cartão de crédito ou também em encontros de negociações de dívidas realizadas pelo Procon.
COMO EVITAR
Para quem ainda não está dependendo do crédito rotativo do cartão, Nogueira sugere a utilização do parcelamento apenas quando o consumidor sabe que poderá pagar aquele montante mensal. “A orientação é dividir no cartão somente quando não tiver juros. O ideal é comprar parcelado pelo mesmo preço de à vista”, explica.
Ainda de acordo com o especialista, “infelizmente, pela ausência da educação financeira, muitas pessoas usam o limite do cartão de crédito como se fosse uma conta corrente que ela tem um dinheiro e pode usar”. Ele aponta ainda que o limite do cartão deve ser usado com bastante consciência para não comprometer demais pagamentos, como contas de água e de luz.
“Hoje, temos o crédito do trabalhador - o crédito consignado do governo federal - a partir do portal do gov.br, com a oferta de vários bancos. São créditos com taxas mais atrativas, já descontado em folha, de forma que o consumidor consiga pagar esse montante do cartão de crédito e possa trocar uma dívida bem mais cara, por uma que caiba no bolso dele”, ensina.
O educador financeiro sugere ainda outras alternativas para quem está preso nesse tipo de juros, como a negociação diretamente com o banco emissor do cartão de crédito ou também em encontros de negociações de dívidas realizadas pelo Procon.
COMO EVITAR
Para quem ainda não está dependendo do crédito rotativo do cartão, Nogueira sugere a utilização do parcelamento apenas quando o consumidor sabe que poderá pagar aquele montante mensal. “A orientação é dividir no cartão somente quando não tiver juros. O ideal é comprar parcelado pelo mesmo preço de à vista”, explica.
Ainda de acordo com o especialista, “infelizmente, pela ausência da educação financeira, muitas pessoas usam o limite do cartão de crédito como se fosse uma conta corrente que ela tem um dinheiro e pode usar”. Ele aponta ainda que o limite do cartão deve ser usado com bastante consciência para não comprometer demais pagamentos, como contas de água e de luz.