Publicação: 28/06/2016 03:00
Berlim, Paris e Roma são contra a abertura das negociações pós-Brexit com Londres antes que o Reino Unido formalize seu pedido de saída da União Europeia (UE), declarou ontem a chanceler alemã, Angela Merkel. “Estamos de acordo sobre isso. Não haverá discussões formais, ou informais, sobre a saída da Grã-Bretanha da UE, enquanto não houver pedido de saída da UE ao Conselho Europeu”, declarou Merkel, em Berlim, ao lado do presidente francês, François Hollande, e do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.
Na Grã-Bretanha, os partidários do Brexit parecem querer ganhar tempo, dando a impressão de querer tirar o máximo de vantagens para o país antes da formalização da saída. “A responsabilidade é não perder tempo para tratar da questão do Reino Unido”, ressaltou Hollande. “É preciso rapidez, e isso quer dizer que o (futuro) governo britânico (...) deve notificar o quanto antes sua decisão de sair da UE”, ressaltou a chanceler, considerando que o Brexit pode “acontecer mais rápido do que prevê o calendário” europeu, que fala de dois anos.
Para o presidente francês, o referendo abriu “um período de grande incerteza”. Nesse contexto, os três países também querem propor aos outros membros da UE que deem um novo impulso ao projeto europeu em vários âmbitos, disse Merkel. Para evitar que as “forças centrífugas” avancem na Europa e que o voto britânico dê ideias a outros países, “vamos apresentar uma proposta aos nossos colegas para dar um novo impulso ao projeto europeu em diferentes âmbitos nos próximos meses”, completou a alemã. (AFP)
Na Grã-Bretanha, os partidários do Brexit parecem querer ganhar tempo, dando a impressão de querer tirar o máximo de vantagens para o país antes da formalização da saída. “A responsabilidade é não perder tempo para tratar da questão do Reino Unido”, ressaltou Hollande. “É preciso rapidez, e isso quer dizer que o (futuro) governo britânico (...) deve notificar o quanto antes sua decisão de sair da UE”, ressaltou a chanceler, considerando que o Brexit pode “acontecer mais rápido do que prevê o calendário” europeu, que fala de dois anos.
Para o presidente francês, o referendo abriu “um período de grande incerteza”. Nesse contexto, os três países também querem propor aos outros membros da UE que deem um novo impulso ao projeto europeu em vários âmbitos, disse Merkel. Para evitar que as “forças centrífugas” avancem na Europa e que o voto britânico dê ideias a outros países, “vamos apresentar uma proposta aos nossos colegas para dar um novo impulso ao projeto europeu em diferentes âmbitos nos próximos meses”, completou a alemã. (AFP)
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