Ofensiva para acabar com as conspirações
Procuradoria da Venezeula diz que vai agir para "extirpar" as tentativas de matar o presidente Maduro
Publicação: 07/08/2018 09:00
Caracas (AFP) - A Procuradoria venezuelana informou ontem que vai agir para “extirpar” as conspirações contra Nicolás Maduro, após o atentado que o presidente disse ter sofrido com drones carregados com explosivos. O procurador-geral, Tarek William Saab, qualificou de “tentativa de magnicídio” a explosão de um drone carregado com explosivo C4 em frente ao palanque onde Maduro acompanhava uma parada militar, no sábado, em Caracas. A Procuradoria “vai perseguir, no âmbito da lei, quem conspirar contra a paz cidadã”, disse Saab, de orientação governista e que acompanhava Maduro no palanque. Após repassar o frustrado golpe de Estado de 2002 contra o falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) e a violência desatada durante protestos da oposição contra Maduro nos últimos anos, o procurador sustentou que chegou a hora de acabar com as conspirações. “Que este fato sirva para extirpar de uma vez por todas qualquer tentativa violenta de atentar contra a paz”, advertiu.
O procurador confirmou que dois homens foram detidos em flagrante, enquanto operavam de um carro um segundo drone que colidiu contra um prédio. Ele não os identificou, como havia prometido, e tampouco se referiu às outras quatro capturas anunciadas pelo governo. Nos incidentes, ocorridos durante o aniversário da Guarda Nacional, sete militares ficaram feridos.
Diante dos fatos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, “está preocupado” e “rejeita qualquer ato de violência”, declarou nesta segunda um porta-voz da organização.
O presidente assegurou no sábado que por trás do ataque estaria seu contraparte colombiano, Juan Manuel Santos, que passará o poder amanhã ao direitista Iván Duque. Durante um evento em Bogotá, Santos afirmou que de todas as loucas acusações feitas a ele, a de Maduro foi a mais estranha. “Ontem descubro que há outra ainda mais insólita: que estou associado à Inteligência americana, à direita venezuelana, armando complôs para assassinar o presidente da Venezuela. Por Deus!”, exclamou Santos, durante um fórum na capital colombiana. “Não se preocupe. No sábado estava ocupado com coisas mais importantes, batizando a minha neta”, respondeu Santos a Maduro em um tuíte postado nesta segunda, véspera da transferência do cargo.
O procurador confirmou que dois homens foram detidos em flagrante, enquanto operavam de um carro um segundo drone que colidiu contra um prédio. Ele não os identificou, como havia prometido, e tampouco se referiu às outras quatro capturas anunciadas pelo governo. Nos incidentes, ocorridos durante o aniversário da Guarda Nacional, sete militares ficaram feridos.
Diante dos fatos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, “está preocupado” e “rejeita qualquer ato de violência”, declarou nesta segunda um porta-voz da organização.
O presidente assegurou no sábado que por trás do ataque estaria seu contraparte colombiano, Juan Manuel Santos, que passará o poder amanhã ao direitista Iván Duque. Durante um evento em Bogotá, Santos afirmou que de todas as loucas acusações feitas a ele, a de Maduro foi a mais estranha. “Ontem descubro que há outra ainda mais insólita: que estou associado à Inteligência americana, à direita venezuelana, armando complôs para assassinar o presidente da Venezuela. Por Deus!”, exclamou Santos, durante um fórum na capital colombiana. “Não se preocupe. No sábado estava ocupado com coisas mais importantes, batizando a minha neta”, respondeu Santos a Maduro em um tuíte postado nesta segunda, véspera da transferência do cargo.