Hamas condena visita de Bolsonaro e convoca árabes
Segundo embaixador palestino, nota do grupo apontado como terrorista não é ameaça contra Brasil
Publicação: 02/04/2019 09:00
O Hamas, movimento palestino que controla a Faixa de Gaza, condenou ontem a visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel. Em nota, afirmou que a visita não apenas contradiz a histórica atitude do povo brasileiro de apoio à causa palestina, mas também viola leis internacionais. “Em particular, o Hamas denuncia a visita do presidente brasileiro à Cidade Sagrada de Jerusalém acompanhada do primeiro-ministro de Israel”, diz o texto.
O grupo palestino, apontado como terrorista por Estados Unidos e Israel, pede que o Brasil reverta sua política para a região e que a Liga Árabe pressione o governo brasileiro para pôr fim ao apoio à ocupação israelense dos territórios palestinos.
Mais cedo, Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações ao lado do premiê Benjamin Netanyahu. “Essa política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmanos”, conclui o texto. No muro, que é o lugar de culto mais importante para os judeus, Bolsonaro e Netanyahu fizeram uma oração e acenaram para a imprensa.
Instantes antes, o presidente brasileiro esteve na basílica do Santo Sepulcro, o templo mais sagrado para o cristianismo. Os dois locais ficam na Cidade Velha de Jerusalém, em uma área cujo controle é disputado por israelenses e palestinos.
O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, minimizou as críticas do grupo Hamas. Ele classificou a nota do movimento palestino apenas como a “posição política de um grupo”. Também negou que a manifestação coloque o Brasil entre os inimigos do Hamas e defendeu que os canais diplomáticos sejam usados para eventuais esclarecimentos.
Ele foi indagado se o Brasil poderia entrar na lista de retaliações do Hamas. O embaixador disse que não há ameaças contra o governo brasileiro. “Os canais diplomáticos vão esclarecer essa situação”, declarou. (Agência Estado)
O grupo palestino, apontado como terrorista por Estados Unidos e Israel, pede que o Brasil reverta sua política para a região e que a Liga Árabe pressione o governo brasileiro para pôr fim ao apoio à ocupação israelense dos territórios palestinos.
Mais cedo, Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações ao lado do premiê Benjamin Netanyahu. “Essa política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmanos”, conclui o texto. No muro, que é o lugar de culto mais importante para os judeus, Bolsonaro e Netanyahu fizeram uma oração e acenaram para a imprensa.
Instantes antes, o presidente brasileiro esteve na basílica do Santo Sepulcro, o templo mais sagrado para o cristianismo. Os dois locais ficam na Cidade Velha de Jerusalém, em uma área cujo controle é disputado por israelenses e palestinos.
O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, minimizou as críticas do grupo Hamas. Ele classificou a nota do movimento palestino apenas como a “posição política de um grupo”. Também negou que a manifestação coloque o Brasil entre os inimigos do Hamas e defendeu que os canais diplomáticos sejam usados para eventuais esclarecimentos.
Ele foi indagado se o Brasil poderia entrar na lista de retaliações do Hamas. O embaixador disse que não há ameaças contra o governo brasileiro. “Os canais diplomáticos vão esclarecer essa situação”, declarou. (Agência Estado)
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