Vladimir Souza Carvalho
Magistrado
vladimirsc@trf5.jus.br
Publicação: 23/03/2015 03:00
Se tivesse de ser pai, outra vez, e fosse uma menina, eu lhe daria o nome de Maria Francisca. Se alguém, achando estranho, se aventurar a uma pergunta, a resposta é imediata: porque acho bonito. A explicação basta. Afasto a hipótese de homenagear minha bisavó materna Maria Francisca do Espírito Santo, que morreu antes de meu nascimento. Pelo que sei, era chamada de d. Maria, apenas, incluída no rol das histórias familiares que mamãe muito contava. Minha irmã, que tinha quatro anos quando a bisavó morreu, se refere a uma mulher alta, branca, um xale permanente nos ombros, extremamente calada.
No meu caso, a minha predileção por Maria Francisca é nova, no que justifico plenamente o alicerce da minha escolha. Pode ser que amanhã outro nome galgue o pódio de minha admiração, de modo a colocar o de Maria Francisca para debaixo do tapete. Mas, neste exato momento, digo, afirmo, reitero, confirmo, proclamo, o faço por escrito, em notas de cartório, se necessário se tornar, para ficar mais alicerçado ainda e surtir os seus jurídicos e legais efeitos, o nome que, exatamente agora, me atrai, e colocaria numa filha, se pai outra vez pudesse ser, repito, é o de Maria Francisca.
Acho, pelo que me lembro, que só conheci uma Maria Francisca na vida, quando exerci alguma advocacia, no fórum de Itabaiana. Era escrevente de cartório. À época, o nome não me atraia, nem despertava à atenção o fato de ser chamada pelo nome completo, o que não é tão comum. Em geral, um dos nomes fica abafado pelo outro. Nesse caso, não. Era Maria Francisca, no composto mesmo, no duro, o que, de antemão, evidenciava a elegância do nome. Me recordo de uma professora do ginásio, chamada de Francisca, que não sei se era antecedida por Maria.
Mesmo não tendo projetos de ser pai outra vez [já o sou em número de quatro], e, caso, na probabilidade do impossível de vir a ser, e sendo, ainda mais, menina, me declaro aberto as sugestões. Pode ser até que alguém me convença de nome mais atraente aos meus olhos. Mas, de antemão, acho infactível arredar os pés do nome de Maria Francisca. De qualquer forma, as casas especializadas estão abertas as apostas. Em dólar, ainda mais.
No meu caso, a minha predileção por Maria Francisca é nova, no que justifico plenamente o alicerce da minha escolha. Pode ser que amanhã outro nome galgue o pódio de minha admiração, de modo a colocar o de Maria Francisca para debaixo do tapete. Mas, neste exato momento, digo, afirmo, reitero, confirmo, proclamo, o faço por escrito, em notas de cartório, se necessário se tornar, para ficar mais alicerçado ainda e surtir os seus jurídicos e legais efeitos, o nome que, exatamente agora, me atrai, e colocaria numa filha, se pai outra vez pudesse ser, repito, é o de Maria Francisca.
Acho, pelo que me lembro, que só conheci uma Maria Francisca na vida, quando exerci alguma advocacia, no fórum de Itabaiana. Era escrevente de cartório. À época, o nome não me atraia, nem despertava à atenção o fato de ser chamada pelo nome completo, o que não é tão comum. Em geral, um dos nomes fica abafado pelo outro. Nesse caso, não. Era Maria Francisca, no composto mesmo, no duro, o que, de antemão, evidenciava a elegância do nome. Me recordo de uma professora do ginásio, chamada de Francisca, que não sei se era antecedida por Maria.
Mesmo não tendo projetos de ser pai outra vez [já o sou em número de quatro], e, caso, na probabilidade do impossível de vir a ser, e sendo, ainda mais, menina, me declaro aberto as sugestões. Pode ser até que alguém me convença de nome mais atraente aos meus olhos. Mas, de antemão, acho infactível arredar os pés do nome de Maria Francisca. De qualquer forma, as casas especializadas estão abertas as apostas. Em dólar, ainda mais.