Antonio Barbosa
Conselho do Sesi/PE
antonio.barbosa@pe.sesi.org.br
Publicação: 05/04/2015 03:00
Carmélia Ignácio de Mello, nascida, Ignácio de Oliveira (1938/2008), de formação acadêmica, foi uma humanista pelos caminhos da pedagogia, sendo condecorada, dentre outros títulos, com a Medalha do Mérito Educacional Classe Ouro (1978). Ela se casou com o médico Luiz Pereira de Mello (1966), seu primo e, dessa união teve três filhos e duas netas. Não bastasse as suas extenuantes atividades educacionais e, dos diversos cargos que ocupou, ainda encontrou tempo para escrever o livro: "Família Ignácio Cabral de Oliveira Medeiros e Outras" (Ed. Doxa, 299 páginas). Foi um trabalho de sua agudeza intelectual, em que imprimiu sua marca romanesca-historial, embora se tratando de um ramo da literatura fastidioso, porém relevante, como é qualquer pesquisa sobre a árvore genealógica de uma família.
Destarte, tendo a genealogia como meta, ela partiu para investigação dos seus antepassados, vendo-se grau de parentesco entre pessoas que de alguma forma orbitaram ao derredor das famílias que formaram Serra Talhada, quando ainda se chamava Vila Bela, no alvorecer do século XIX. Esse é um aspecto apenas. Ela checou as raízes, investigou a heráldica, Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, nos arquivos dos cartórios (livros de casamentos, batizados e óbitos), nos proclamas ("correr banhos") das igrejas, enfim, nas anotações das tias Benona e Jovelina e nos documentos da sua ancestralidade europeia de descendência portuguesa e espanhola, que inclusive, a levou à garimpar na velha Lisboa.
Carmélia cavoucou durante dez anos a trajetória de sua família. Ela não queria simplesmente situar sua origem baseada tão somente no seu tronco familiar. Ela foi mais longe. Foi buscar em Vila Bela – originária da Fazenda Serra talhada, pertencente a Agostinho Nunes de Magalhães – a sua progênie oriunda dos portugueses Boaventura e de Francisco José de Medeiros, e do sobrinho do 1º citado, Basílio Ignácio Cabral de Oliveira que casou com Antônia Maria de Medeiros. Eles tiveram 11 filhos que originaram a família Ignácio Cabral de Oliveira Medeiros pelos idos de 1820. Infelizmente, os estreitos limites deste artigo, não diz tudo da história da família de Carmélia. No entanto, ela mostrou a saga da mulher sertaneja ao escrever um livro sobre as famílias de Serra Talhada.
Destarte, tendo a genealogia como meta, ela partiu para investigação dos seus antepassados, vendo-se grau de parentesco entre pessoas que de alguma forma orbitaram ao derredor das famílias que formaram Serra Talhada, quando ainda se chamava Vila Bela, no alvorecer do século XIX. Esse é um aspecto apenas. Ela checou as raízes, investigou a heráldica, Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, nos arquivos dos cartórios (livros de casamentos, batizados e óbitos), nos proclamas ("correr banhos") das igrejas, enfim, nas anotações das tias Benona e Jovelina e nos documentos da sua ancestralidade europeia de descendência portuguesa e espanhola, que inclusive, a levou à garimpar na velha Lisboa.
Carmélia cavoucou durante dez anos a trajetória de sua família. Ela não queria simplesmente situar sua origem baseada tão somente no seu tronco familiar. Ela foi mais longe. Foi buscar em Vila Bela – originária da Fazenda Serra talhada, pertencente a Agostinho Nunes de Magalhães – a sua progênie oriunda dos portugueses Boaventura e de Francisco José de Medeiros, e do sobrinho do 1º citado, Basílio Ignácio Cabral de Oliveira que casou com Antônia Maria de Medeiros. Eles tiveram 11 filhos que originaram a família Ignácio Cabral de Oliveira Medeiros pelos idos de 1820. Infelizmente, os estreitos limites deste artigo, não diz tudo da história da família de Carmélia. No entanto, ela mostrou a saga da mulher sertaneja ao escrever um livro sobre as famílias de Serra Talhada.