Publicação: 16/08/2016 03:00
Com a chegada da estiagem em grande parte do território nacional, as atenções se voltam para o grave problema hídrico enfrentado por várias regiões brasileiras, nos últimos tempos. São Paulo e Rio de Janeiro e outras cidades estiveram à beira do colapso no abastecimento de água. Somente com a volta de precipitações consideradas normais, e até com índices historicamente mais elevados, a crise foi debelada. Mas a falta de chuvas já pode ser constatada pelos níveis dos reservatórios. O que mais preocupa é que as mudanças climáticas e seus efeitos atingem o país de forma abrangente, com relatos bastante preocupantes.
O Sertão de Pernambuco, da vizinha Paraíba, a Chapada Diamantina (Bahia) e até o Pantanal sentem os efeitos da seca, que cria as condições ideais para a proliferação dos incêndios florestais. Estudos recentes revelaram que, até 2100, a temperatura no Pantanal brasileiro pode subir 7ºC, devido à redução das chuvas e ao aumento da evaporação. Um verdadeiro desastre para a biodiversidade local.
O agravamento do fenômeno conhecido como El Niño leva a situação a extremos. De acordo com estudos da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade da Califórnia, as mudanças climáticas estão provocando o deslocamento das nuvens para os polos, impactando todo o planeta. Com menos nuvens, a temperatura da superfície se eleva, agravando as secas.
Os especialistas alertam as autoridades mundiais de que a concentração de gases do efeito estufa foi recorde no ano passado. Essa constatação levou 7,1 mil cidades de todo o mundo a criarem uma rede - Global Covenant of Mayors for Climate and Energy - para combater o problema, já que são responsáveis por 75% das emissões. Vários países já assumiram o compromisso de aumentar o uso das chamadas energias limpas, com o objetivo de cortar de 40% a 45% os gases do efeito estufa. Nesse contexto, o Brasil se destaca na comunidade internacional por seu potencial hidrelétrico, eólico, fotovoltaico e bioenergético. Mas faltam políticas governamentais mais consistentes para o desenvolvimento dessas matrizes energéticas.
O futuro indica uma inexorável transição para uma economia de baixo carbono, que exigirá investimentos de cerca de US$ 3 bilhões anuais, muito mais do que os cerca de US$ 100 bilhões gastos atualmente, por ano, para o controle da emissão dos gases do efeito estufa. Cientistas dos mais diferentes setores acreditam que o mundo precisa evoluir para um modo de vida onde a natureza seja mais respeitada e o uso dos recursos naturais racionalizados. E isso exige comprometimento e esforços redobrados dos governos, das empresas e de todos os cidadãos.
O Sertão de Pernambuco, da vizinha Paraíba, a Chapada Diamantina (Bahia) e até o Pantanal sentem os efeitos da seca, que cria as condições ideais para a proliferação dos incêndios florestais. Estudos recentes revelaram que, até 2100, a temperatura no Pantanal brasileiro pode subir 7ºC, devido à redução das chuvas e ao aumento da evaporação. Um verdadeiro desastre para a biodiversidade local.
O agravamento do fenômeno conhecido como El Niño leva a situação a extremos. De acordo com estudos da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade da Califórnia, as mudanças climáticas estão provocando o deslocamento das nuvens para os polos, impactando todo o planeta. Com menos nuvens, a temperatura da superfície se eleva, agravando as secas.
Os especialistas alertam as autoridades mundiais de que a concentração de gases do efeito estufa foi recorde no ano passado. Essa constatação levou 7,1 mil cidades de todo o mundo a criarem uma rede - Global Covenant of Mayors for Climate and Energy - para combater o problema, já que são responsáveis por 75% das emissões. Vários países já assumiram o compromisso de aumentar o uso das chamadas energias limpas, com o objetivo de cortar de 40% a 45% os gases do efeito estufa. Nesse contexto, o Brasil se destaca na comunidade internacional por seu potencial hidrelétrico, eólico, fotovoltaico e bioenergético. Mas faltam políticas governamentais mais consistentes para o desenvolvimento dessas matrizes energéticas.
O futuro indica uma inexorável transição para uma economia de baixo carbono, que exigirá investimentos de cerca de US$ 3 bilhões anuais, muito mais do que os cerca de US$ 100 bilhões gastos atualmente, por ano, para o controle da emissão dos gases do efeito estufa. Cientistas dos mais diferentes setores acreditam que o mundo precisa evoluir para um modo de vida onde a natureza seja mais respeitada e o uso dos recursos naturais racionalizados. E isso exige comprometimento e esforços redobrados dos governos, das empresas e de todos os cidadãos.