João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicação: 06/11/2020 03:00
AIP: Ficava na cobertura do Edifício da AIP, na Dantas Barreto, projeto do famoso arquiteto Delfim Moreira. Nas décadas de 1950 e 1960, era um dos cinemas mais luxuosos do Recife, aonde as pessoas iam com roupas elegantes. O filme, muitas vezes, era um pretexto para os rapazes levarem as namoradas para jantar após a sessão, no restaurante panorâmico, localizado no décimo segundo andar do edifício. Mostrava predominantemente filmes de arte. Tinha 170 poltronas e no regime militar, enfrentava a censura exibindo filmes proibidos.
Parque: Durante muitos anos, o Teatro do Parque foi um cinema, operado pela Empresa Severiano Ribeiro. Tinha como diferencial, cobrar ingressos mais baratos que os dos cinemas do centro e sempre atraia um grande público.
Coliseu: Era na Avenida Rosa e Silva, nos Aflitos, em frente à Vila dos Comerciários, e marcou época, especialmente por sua programação muito selecionada. Foi um cinema de arte, privilégio que apenas que o Rio e São Paulo tinham. Exibia dois filmes por semana, um lançado no domingo, outro na quarta. Distribuía um guia impresso, com a programação do mês e um resumo dos enredos. Promovia muitos festivais, com filmes de diretores famosos
Rivoli: Na Estrada do Arraial, perto do terminal de em Casa Amarela, fez sucesso por muitos anos. Agora o espaço é ocupado por uma agência do Banco do Brasil.
Espinheirense: Ficava na Rua Quarenta e Oito, no Espinheiro e tinha uma arquitetura muito bonita. Funcionou por quase 30 anos, quando foi derrubado para dar lugar a um edifício.
Soledade: Era num anexo da Matriz da Soledade e funcionou muitos anos, inclusive sediando por muito tempo as sessões de arte.
Diacuí: O cinema, que tinha o nome de uma índia famosa, ficava no bairro do Monteiro, próximo das subidas do Alto do Mandú e Alto Santa Izabel. Era especializado em mostrar filmes de faroeste.
Vera Cruz: Ficava no terminal de Campo Grande e fez sucesso por muitos anos. Fechou em 1974 e seu espaço chegou a ser ocupado por um colégio
Central: Na época, era o único cinema de subúrbio que tinha poltronas acolchoada e ar condicionado, foi fundado em 1945, com 580 lugares, em dois andares. Ficava na Rua da Paz, em Afogados. A exemplo do São Luiz, tinha paredes de vidro, de onde se podia ver, do primeiro anda, a rua e seu movimento.
Cinelândia: O Largo da Paz, em Afogados, foi chamado de Cinelândia do Recife. A exemplo da área no centro do Rio de Janeiro chegou a ter cinco cinemas funcionando: Central, Eldorado, Éclair, Pathé e São Jorge. O que mais resistiu foi o Eldorado, que acabou dando espaço para um templo religioso.
Império: Era no Largo de Água Fria e exibia ao mesmo tempo filmes que eram mostrados nos principais cinemas do centro da cidade.
Brasil: Ficava na Avenida Caxangá, no Cordeiro, com poltronas de madeira e mostrava dois filmes por dia: um de tarde, outro à noite. Funcionou até o final dos anos 60.
Guararapes: Na Avenida José Rufino, no bairro de Areias, foi fundado em 1950, na mesma época da Copa do Mundo. Fechou nos anos 60, quando já tinha perdido espaço para as salas do centro.
Olinda: localizava-se na Praça do Carmo, num prédio que foi restaurado, mas nunca voltou a funcionar como cinema. Nas matinês, exibia os famosos seriados de Flash Gordon, Tarzan, Roy Rogers e outros.
Duarte Coelho: Ficava no Varadouro, em Olinda e funcionou por muitos anos. Fechado em 1980, está totalmente abandonado e degradado. A Prefeitura chegou a apresentar projeto de restauração ao Ministério da Cultura, mas o projeto não andou até hoje.
Foram os que consegui lembrar, mas muitos outros funcionaram pelo Recife. Infelizmente, todos estão fechados. Restaram apenas o São Luiz e os três de Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, Casa Forte e Recife Antigo.
Parque: Durante muitos anos, o Teatro do Parque foi um cinema, operado pela Empresa Severiano Ribeiro. Tinha como diferencial, cobrar ingressos mais baratos que os dos cinemas do centro e sempre atraia um grande público.
Coliseu: Era na Avenida Rosa e Silva, nos Aflitos, em frente à Vila dos Comerciários, e marcou época, especialmente por sua programação muito selecionada. Foi um cinema de arte, privilégio que apenas que o Rio e São Paulo tinham. Exibia dois filmes por semana, um lançado no domingo, outro na quarta. Distribuía um guia impresso, com a programação do mês e um resumo dos enredos. Promovia muitos festivais, com filmes de diretores famosos
Rivoli: Na Estrada do Arraial, perto do terminal de em Casa Amarela, fez sucesso por muitos anos. Agora o espaço é ocupado por uma agência do Banco do Brasil.
Espinheirense: Ficava na Rua Quarenta e Oito, no Espinheiro e tinha uma arquitetura muito bonita. Funcionou por quase 30 anos, quando foi derrubado para dar lugar a um edifício.
Soledade: Era num anexo da Matriz da Soledade e funcionou muitos anos, inclusive sediando por muito tempo as sessões de arte.
Diacuí: O cinema, que tinha o nome de uma índia famosa, ficava no bairro do Monteiro, próximo das subidas do Alto do Mandú e Alto Santa Izabel. Era especializado em mostrar filmes de faroeste.
Vera Cruz: Ficava no terminal de Campo Grande e fez sucesso por muitos anos. Fechou em 1974 e seu espaço chegou a ser ocupado por um colégio
Central: Na época, era o único cinema de subúrbio que tinha poltronas acolchoada e ar condicionado, foi fundado em 1945, com 580 lugares, em dois andares. Ficava na Rua da Paz, em Afogados. A exemplo do São Luiz, tinha paredes de vidro, de onde se podia ver, do primeiro anda, a rua e seu movimento.
Cinelândia: O Largo da Paz, em Afogados, foi chamado de Cinelândia do Recife. A exemplo da área no centro do Rio de Janeiro chegou a ter cinco cinemas funcionando: Central, Eldorado, Éclair, Pathé e São Jorge. O que mais resistiu foi o Eldorado, que acabou dando espaço para um templo religioso.
Império: Era no Largo de Água Fria e exibia ao mesmo tempo filmes que eram mostrados nos principais cinemas do centro da cidade.
Brasil: Ficava na Avenida Caxangá, no Cordeiro, com poltronas de madeira e mostrava dois filmes por dia: um de tarde, outro à noite. Funcionou até o final dos anos 60.
Guararapes: Na Avenida José Rufino, no bairro de Areias, foi fundado em 1950, na mesma época da Copa do Mundo. Fechou nos anos 60, quando já tinha perdido espaço para as salas do centro.
Olinda: localizava-se na Praça do Carmo, num prédio que foi restaurado, mas nunca voltou a funcionar como cinema. Nas matinês, exibia os famosos seriados de Flash Gordon, Tarzan, Roy Rogers e outros.
Duarte Coelho: Ficava no Varadouro, em Olinda e funcionou por muitos anos. Fechado em 1980, está totalmente abandonado e degradado. A Prefeitura chegou a apresentar projeto de restauração ao Ministério da Cultura, mas o projeto não andou até hoje.
Foram os que consegui lembrar, mas muitos outros funcionaram pelo Recife. Infelizmente, todos estão fechados. Restaram apenas o São Luiz e os três de Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, Casa Forte e Recife Antigo.