João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicação: 18/12/2020 03:00
Cruzeiro: a empresa, fundada em 1943, teve antes outros nomes: Condor, Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul e Cruzeiro do Sul. Usou vários aviões na sua frota, como Airbus A-300, o Convair-340, o MD-82 e o mais mais famoso deles, o Caravelle, que a empresa tinha sete aeronaves, muito usadas em voos para o Recife. Sua agência ficava no Edifício Ouro Branco, na esquina das ruas Nova e Palma. Voava para várias cidades do país e também para Miami, Porto Rico, Nova York e Washington Em 1975, numa disputa entre a Varig e a Vasp, foi comprada pela Fundação Rubem Berta, controladora da Varig. O nome foi mantido até 1993, quando a empresa fechou e todos os aviões foram para a Varig.
Nordeste: Com sede em Salvador, tinha entre os donos o empresário Nilo Coelho, da família do ex-governador de Pernambuco. Sua frota inicial era de coloridos Bandeirantes oriundos da Tansbrasil. Colecionou vários desastres aéreos, um deles no Recife, quando um Bandeirantes caiu, em novembro de 1991, numa praça no Ipsep, logo depois de decolar, matando 17 pessoas. Em 2001, foi vendida à Rio Sul, quando passou a ter oito Boeings-737 mas a parceria durou pouco, fechando em 2003
BOAC: Era a British Overseas Airways Corporation, que durante muitos anos teve voos do Recife para Londres e Rio de Janeiro. Seu avião mais famoso foi o Comet, a primeira aeronave de passageiros a jato.
British Caledonian: Uma empresa que marcou época no Recife, com três voos semanais entre o Recife e o aeroporto de Gatwick, em Londres. Inicialmente com escalas em Lisboa e Dakar. Depois, quando passou a usar o DC-10 direto. Daqui ia para o Rio de Janeiro. Sua loja era na Conde da Boa Vista e seu gerente, Paulo Sérgio Contador, marcou época na nossa cidade. Fechou em 1987, substituída pela British Airways, empresa pela qual fiz dois voos no Concorde. Chegou a ter voos charters do Recife para Londres, que duraram pouco.
LAP: Era a Linhas Aéreas Paraguayas, que tinha três voos por semana do Recife para Madri e Assunção. Sua frota era de Boeings 707 velhos, comprados da Pan-Am, que viviam se quebrando. Seus aviões viviam lotados, pois a tarifa era metade da cobrada pelas outras empresas, mas muitas vezes saia mais caro, pois os passageiros eram obrigados a ficar em Madri, até o avião ser consertado. Numa época famosa por sacoleiros, muita gente ia com a LAP para o Paraguai, onde ficava horas num escala (que poderia durar dias) para voar para Miami. Até que o governo americano proibiu o voo dos 707 e a rota acabou,. A empresa fechou em 1994.
Trip: Fundada pelo empresário José Mario Caprioli, que se apaixonou tanto por Fernando de Noronha que fez questão de se casar na ilha. Brilhou no mercado regional, quando chegou a operar em 93 cidades, com uma frota de 58 aviões, entre ATRs e Embraers. Teve um comercial que virou clássico, anunciando sua rota em Varginha (cidade mineira famosa pela fama de ter visto extrarterrestres) e Marte (o aeroporto onde operava em São Paulo). Durante muitos anos teve voos para Fernando de Noronha. Em 2013 a empresa se fundiu com a Azul.
TAF: A Transportes Aéreos Fortaleza começou a operar como taxi aéreo, até 1996, quando comprou aviões maiores e voava do Recife para Fortaleza, João Pessoa, Fernando de Noronha, Natal e Mossoró. Em 2007 tinha um voo nos fins de semana do Recife para Aruba, com escalas em Fortaleza, Belém e Manaus, usando o Boeing 737-200. Depois de um período apenas transportando carga, fechou em 2010.
Nordeste: Com sede em Salvador, tinha entre os donos o empresário Nilo Coelho, da família do ex-governador de Pernambuco. Sua frota inicial era de coloridos Bandeirantes oriundos da Tansbrasil. Colecionou vários desastres aéreos, um deles no Recife, quando um Bandeirantes caiu, em novembro de 1991, numa praça no Ipsep, logo depois de decolar, matando 17 pessoas. Em 2001, foi vendida à Rio Sul, quando passou a ter oito Boeings-737 mas a parceria durou pouco, fechando em 2003
BOAC: Era a British Overseas Airways Corporation, que durante muitos anos teve voos do Recife para Londres e Rio de Janeiro. Seu avião mais famoso foi o Comet, a primeira aeronave de passageiros a jato.
British Caledonian: Uma empresa que marcou época no Recife, com três voos semanais entre o Recife e o aeroporto de Gatwick, em Londres. Inicialmente com escalas em Lisboa e Dakar. Depois, quando passou a usar o DC-10 direto. Daqui ia para o Rio de Janeiro. Sua loja era na Conde da Boa Vista e seu gerente, Paulo Sérgio Contador, marcou época na nossa cidade. Fechou em 1987, substituída pela British Airways, empresa pela qual fiz dois voos no Concorde. Chegou a ter voos charters do Recife para Londres, que duraram pouco.
LAP: Era a Linhas Aéreas Paraguayas, que tinha três voos por semana do Recife para Madri e Assunção. Sua frota era de Boeings 707 velhos, comprados da Pan-Am, que viviam se quebrando. Seus aviões viviam lotados, pois a tarifa era metade da cobrada pelas outras empresas, mas muitas vezes saia mais caro, pois os passageiros eram obrigados a ficar em Madri, até o avião ser consertado. Numa época famosa por sacoleiros, muita gente ia com a LAP para o Paraguai, onde ficava horas num escala (que poderia durar dias) para voar para Miami. Até que o governo americano proibiu o voo dos 707 e a rota acabou,. A empresa fechou em 1994.
Trip: Fundada pelo empresário José Mario Caprioli, que se apaixonou tanto por Fernando de Noronha que fez questão de se casar na ilha. Brilhou no mercado regional, quando chegou a operar em 93 cidades, com uma frota de 58 aviões, entre ATRs e Embraers. Teve um comercial que virou clássico, anunciando sua rota em Varginha (cidade mineira famosa pela fama de ter visto extrarterrestres) e Marte (o aeroporto onde operava em São Paulo). Durante muitos anos teve voos para Fernando de Noronha. Em 2013 a empresa se fundiu com a Azul.
TAF: A Transportes Aéreos Fortaleza começou a operar como taxi aéreo, até 1996, quando comprou aviões maiores e voava do Recife para Fortaleza, João Pessoa, Fernando de Noronha, Natal e Mossoró. Em 2007 tinha um voo nos fins de semana do Recife para Aruba, com escalas em Fortaleza, Belém e Manaus, usando o Boeing 737-200. Depois de um período apenas transportando carga, fechou em 2010.