João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicação: 21/10/2022 05:00
Ponte Motocolombó: Liga dois bairros recifenses, Afogados e Imbiribeira, com acesso pelo Largo da Paz do lado de Afogados e Avenida Mascarenhas de Morais, pela Imbiribeira. Seu estranho nome é, segundo o historiador Carlos Bezerra Cavalcanti, uma corruptela de mocotó e lombo, dois ingredientes da feijoada, vendidos e anunciados em voz alta por uma preta velha na calçada da ponte. Existe ainda a informação que no século 17 essa ponte de madeira era chamada “Botôcolombo”. É uma das mais antigas da cidade, com registros desde o século 18. A ligação do Norte com o Sul do Recife se fazia principalmente pela velha Ponte do Pina, já congestionada numa cidade que crescia de forma vertiginosa. A antiga Ponte do Motocolombó era estreita e já não apresentava segurança no tráfego para os bairros do Ibura, Prazeres, Piedade e Imbiribeira. Foi reconstruída em 1953, com uma estrutura segura, capaz de suportar o intenso tráfego na área. É a mais larga ponte da cidade, ficando sobre o Rio Tejipió. Com graves problemas estruturais, foi totalmente reformada pela Prefeitura do Recife em 2020.
Ponte de Afogados: Foi construída em 1985, sendo a principal ligação da Rua Imperial com o Largo da Paz, depois teve seu nome acrescentado para se chamar Ponte de Afogados Alimonda, relembrando a fábrica da Alimonda, que ficava em uma das suas cabeceiras. Sofre muito com alagamentos com qualquer chuva mais forte na cidade. Em 2019, construções irregulares numa das suas cabeceiras, desabaram, provocando sério problema e a interdição da ponte por cinco dias, exigindo um desvio pela Avenida Sul. Com tráfego intenso, vive congestionada.
Ponte Gilberto Freyre: Com a Ponte Motocolombó recebendo tráfego intenso, a prefeitura decidiu construir, em 1990, uma ponte paralela, batizada com o nome do grande escritor pernambucano, ligando as Ruas Augusto Calheiros e Arquiteto Luiz Nunes, no sentido Afogados-Imbiribeira. Mesmo com pouco tempo de inaugurada já teve problemas na sua estrura, tendo sido feita uma grande reforma pela Prefeitura do Recife. Tem um tráfego intenso, sendo importantíssima na ligação da Zona Norte com a Zona Sul da cidade, inclusive possibilitando acesso direto com a Avenida Mascarenhas de Morais, na continuação da Ponte de Motocolombó.
Ponte da Caxangá: Foi a primeira ponte pênsil construída no Brasil com projeto do engenheiro francês Louis Léger Vauthier que, na época, era engenheiro em chefe das Obras Públicas da Província de Pernambuco, na administração de Francisco do Rêgo Barros, o Conde da Boa Vista. Era uma obra urgente para permitir o transporte e a exportação de gêneros alimentícios, especialmente o açúcar, para o Porto do Recife. Melhorava a comunicação do litoral de Pernambuco com a Mata Norte e o Sertão. Começava na Avenida Caxangá, que na época se chamava Avenida Paudalho. A obra foi iniciada em 1842 e concluída em 1845, depois de vários problemas com os operários, com a qualidade do material usado e com falta de verbas. Tinha um vão de 60 metros, com seis metros de largura, composta por dois arcos na base, em cujas fundações foram utilizadas madeiras aproveitadas de outras pontes, com as cabeças de tijolos e revestidas com argamassa à base de cal. Em 1989, foi totalmente destruída por uma enchente do Rio Capibaribe. Em 1871 foi construída uma nova ponte, toda em ferro, que deu origem a atual. Ao lado foi construída outra ponte, a Marechal Castelo Branco.
Ponte de Afogados: Foi construída em 1985, sendo a principal ligação da Rua Imperial com o Largo da Paz, depois teve seu nome acrescentado para se chamar Ponte de Afogados Alimonda, relembrando a fábrica da Alimonda, que ficava em uma das suas cabeceiras. Sofre muito com alagamentos com qualquer chuva mais forte na cidade. Em 2019, construções irregulares numa das suas cabeceiras, desabaram, provocando sério problema e a interdição da ponte por cinco dias, exigindo um desvio pela Avenida Sul. Com tráfego intenso, vive congestionada.
Ponte Gilberto Freyre: Com a Ponte Motocolombó recebendo tráfego intenso, a prefeitura decidiu construir, em 1990, uma ponte paralela, batizada com o nome do grande escritor pernambucano, ligando as Ruas Augusto Calheiros e Arquiteto Luiz Nunes, no sentido Afogados-Imbiribeira. Mesmo com pouco tempo de inaugurada já teve problemas na sua estrura, tendo sido feita uma grande reforma pela Prefeitura do Recife. Tem um tráfego intenso, sendo importantíssima na ligação da Zona Norte com a Zona Sul da cidade, inclusive possibilitando acesso direto com a Avenida Mascarenhas de Morais, na continuação da Ponte de Motocolombó.
Ponte da Caxangá: Foi a primeira ponte pênsil construída no Brasil com projeto do engenheiro francês Louis Léger Vauthier que, na época, era engenheiro em chefe das Obras Públicas da Província de Pernambuco, na administração de Francisco do Rêgo Barros, o Conde da Boa Vista. Era uma obra urgente para permitir o transporte e a exportação de gêneros alimentícios, especialmente o açúcar, para o Porto do Recife. Melhorava a comunicação do litoral de Pernambuco com a Mata Norte e o Sertão. Começava na Avenida Caxangá, que na época se chamava Avenida Paudalho. A obra foi iniciada em 1842 e concluída em 1845, depois de vários problemas com os operários, com a qualidade do material usado e com falta de verbas. Tinha um vão de 60 metros, com seis metros de largura, composta por dois arcos na base, em cujas fundações foram utilizadas madeiras aproveitadas de outras pontes, com as cabeças de tijolos e revestidas com argamassa à base de cal. Em 1989, foi totalmente destruída por uma enchente do Rio Capibaribe. Em 1871 foi construída uma nova ponte, toda em ferro, que deu origem a atual. Ao lado foi construída outra ponte, a Marechal Castelo Branco.