Sérgio Ricardo Araújo Rodrigues
Advogado e professor universitário
Publicação: 25/04/2025 03:00
O mundo assiste à passagem de um papa diferenciado que se denominou Francisco, com a intenção de dar atenção aos pobres, mais necessitados.
Um episódio em seus últimos dias nos chama a atenção.
Papa Francisco visitou a prisão Regina Coeli, em Roma, na passada Quinta-feira Santa, 17 de abril, mas, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, não lavou os pés dos reclusos, tal como Jesus Cristo fez aos seus discípulos na Última Ceia, por se encontrar a recuperar de uma pneumonia bilateral. Ainda assim, poucos dias antes de morrer, decidiu doar 200 mil euros da sua conta pessoal a prisões.
O dinheiro doado destina-se a vários projetos numa prisão e num centro de detenção de menores, adiantou o Corriere della Sera, o papa assegurou que doaria dinheiro da sua conta pessoal.
No último texto desta coluna tratei do tema filantropia, e que exemplo maravilhoso o do papa.
O papa Francisco sempre foi um grande defensor da justiça social e da dignidade humana. Ele inspirou iniciativas como “A Economia de Francisco”, um movimento global que busca criar um sistema econômico mais inclusivo e sustentável, priorizando os mais pobres e o meio ambiente. Além disso, ele enfatizava que ajudar os necessitados não deveria ser apenas um ato de filantropia, mas sim um gesto de reconhecimento da dignidade de cada pessoa.
A Economia de Francisco é um movimento global inspirado pelo papa Francisco, que busca transformar o sistema econômico atual em um modelo mais justo, sustentável e inclusivo. O movimento foi lançado em 2019, quando o papa convocou jovens economistas, empreendedores e pesquisadores para repensar a economia com base em valores como solidariedade, justiça social e respeito ao meio ambiente.
O movimento se baseia em seis pilares fundamentais:
1. Centralidade da pessoa – A economia deve servir ao ser humano, e não o contrário.
2. Cuidado com a criação – O desenvolvimento econômico deve respeitar os limites ecológicos do planeta.
3. Justiça distributiva – Combate à desigualdade e garantia de acesso justo aos recursos.
4. Trabalho digno – O trabalho é um direito humano fundamental e fonte de dignidade.
5. Solidariedade intergeracional – Preservação dos recursos para as futuras gerações.
6. Participação local – Inclusão dos mais pobres e dos povos tradicionais nas decisões econômicas.
O movimento papal já está presente em mais de 20 países, incluindo o Brasil. Ele promove iniciativas como:
• Economia circular – Redução do desperdício e reaproveitamento de recursos.
• Finanças éticas – Investimentos responsáveis que priorizam o bem-estar social.
• Agricultura sustentável – Produção de alimentos de forma equilibrada e ecológica.
• Empreendedorismo social – Negócios que geram impacto positivo na sociedade.
• Inclusão produtiva – Oportunidades para grupos marginalizados.
O papa Francisco sempre criticou a “economia que mata”, que exclui os mais pobres e degrada o meio ambiente. Sua visão propõe um modelo econômico que valoriza a dignidade humana e promove o bem comum.
Que sigamos o exemplo de Francisco e que sua voz esteja viva em nossas consciências.
Um episódio em seus últimos dias nos chama a atenção.
Papa Francisco visitou a prisão Regina Coeli, em Roma, na passada Quinta-feira Santa, 17 de abril, mas, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, não lavou os pés dos reclusos, tal como Jesus Cristo fez aos seus discípulos na Última Ceia, por se encontrar a recuperar de uma pneumonia bilateral. Ainda assim, poucos dias antes de morrer, decidiu doar 200 mil euros da sua conta pessoal a prisões.
O dinheiro doado destina-se a vários projetos numa prisão e num centro de detenção de menores, adiantou o Corriere della Sera, o papa assegurou que doaria dinheiro da sua conta pessoal.
No último texto desta coluna tratei do tema filantropia, e que exemplo maravilhoso o do papa.
O papa Francisco sempre foi um grande defensor da justiça social e da dignidade humana. Ele inspirou iniciativas como “A Economia de Francisco”, um movimento global que busca criar um sistema econômico mais inclusivo e sustentável, priorizando os mais pobres e o meio ambiente. Além disso, ele enfatizava que ajudar os necessitados não deveria ser apenas um ato de filantropia, mas sim um gesto de reconhecimento da dignidade de cada pessoa.
A Economia de Francisco é um movimento global inspirado pelo papa Francisco, que busca transformar o sistema econômico atual em um modelo mais justo, sustentável e inclusivo. O movimento foi lançado em 2019, quando o papa convocou jovens economistas, empreendedores e pesquisadores para repensar a economia com base em valores como solidariedade, justiça social e respeito ao meio ambiente.
O movimento se baseia em seis pilares fundamentais:
1. Centralidade da pessoa – A economia deve servir ao ser humano, e não o contrário.
2. Cuidado com a criação – O desenvolvimento econômico deve respeitar os limites ecológicos do planeta.
3. Justiça distributiva – Combate à desigualdade e garantia de acesso justo aos recursos.
4. Trabalho digno – O trabalho é um direito humano fundamental e fonte de dignidade.
5. Solidariedade intergeracional – Preservação dos recursos para as futuras gerações.
6. Participação local – Inclusão dos mais pobres e dos povos tradicionais nas decisões econômicas.
O movimento papal já está presente em mais de 20 países, incluindo o Brasil. Ele promove iniciativas como:
• Economia circular – Redução do desperdício e reaproveitamento de recursos.
• Finanças éticas – Investimentos responsáveis que priorizam o bem-estar social.
• Agricultura sustentável – Produção de alimentos de forma equilibrada e ecológica.
• Empreendedorismo social – Negócios que geram impacto positivo na sociedade.
• Inclusão produtiva – Oportunidades para grupos marginalizados.
O papa Francisco sempre criticou a “economia que mata”, que exclui os mais pobres e degrada o meio ambiente. Sua visão propõe um modelo econômico que valoriza a dignidade humana e promove o bem comum.
Que sigamos o exemplo de Francisco e que sua voz esteja viva em nossas consciências.