Sérgio Ricardo Araújo Rodrigues
Advogado e professor universitário
Publicação: 08/08/2025 03:00
Nas últimas semanas temos presenciado decisões de cunho político internas e externas que têm afetado diretamente a economia.
Temos o grande exemplo do tarifaço imposto por Donald Trump, mas temos também o afastamento político na superintendência da Sudene.
Politizar a economia significa atribuir um caráter político — muitas vezes ideológico ou partidário — a decisões e análises que deveriam ser guiadas por critérios técnicos e objetivos. Isso pode gerar sérios problemas para a estabilidade e o desenvolvimento econômico.
Governos podem adotar medidas populistas, como subsídios excessivos ou controle artificial de preços, visando agradar eleitores em vez de garantir sustentabilidade econômica.
Quando políticas econômicas viram bandeiras partidárias, o debate técnico se perde, dificultando consensos e reformas estruturais necessárias.
A politização pode distorcer dados econômicos ou criar narrativas falsas para justificar decisões, como negar inflação ou maquiar desemprego.
Bancos centrais e agências reguladoras perdem autonomia quando são pressionados por interesses políticos, comprometendo sua função de garantir estabilidade.
Investidores evitam países com instabilidade política, pois não há previsibilidade nas regras do jogo. Isso reduz o fluxo de capital estrangeiro e prejudica o crescimento econômico.
A instabilidade dificulta a implementação de políticas públicas eficazes, afetando áreas como infraestrutura, saúde e educação.
Quando decisões econômicas são vistas como motivadas por interesses políticos, a população tende a desconfiar da legitimidade do governo e das instituições democráticas.
Segundo o Brasil de Fato, o problema da política econômica não é tanto “o que fazer”, mas sim “quem tem força para fazer”. Ou seja, mesmo quando há consenso técnico, a correlação de forças políticas pode impedir a implementação de boas práticas.
Além disso, como destaca o Jornal da Unesp, politizar significa atribuir caráter político a temas que deveriam ser tratados com neutralidade. Isso pode empobrecer o debate e gerar decisões enviesadas.
Há um argumento forte de que a economia deveria ser tratada com neutralidade — especialmente no que diz respeito à formulação de políticas públicas e tributárias. Isso significa que decisões econômicas devem ser guiadas por critérios técnicos, eficiência e justiça, e não por interesses políticos ou ideológicos.
O Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, está finalizando um pacote de proteção que inclui:
• Linhas de crédito com juros subsidiados para pequenas empresas exportadoras
• Apoio específico a setores que não conseguem redirecionar sua produção
2. Reativação de programas sociais e econômicos
• Estuda-se a reativação do Programa Seguro-Emprego, que permite redução de jornada e salário com compensação pública
• Ampliação do Reintegra, que devolve parte dos tributos pagos por exportadores
3. Compras públicas e estímulo ao mercado interno
• O Executivo pretende ampliar compras governamentais de produtos afetados, para compensar a queda nas exportações
• Isso ajuda a manter empregos e a demanda interna
O governo deve evitar retaliações precipitadas ou discursos inflamados, pois a prioridade é proteger o pequeno produtor e manter canais abertos com Washington, para que se possa minimizar os efeitos da tormenta que estamos inseridos.
Temos o grande exemplo do tarifaço imposto por Donald Trump, mas temos também o afastamento político na superintendência da Sudene.
Politizar a economia significa atribuir um caráter político — muitas vezes ideológico ou partidário — a decisões e análises que deveriam ser guiadas por critérios técnicos e objetivos. Isso pode gerar sérios problemas para a estabilidade e o desenvolvimento econômico.
Governos podem adotar medidas populistas, como subsídios excessivos ou controle artificial de preços, visando agradar eleitores em vez de garantir sustentabilidade econômica.
Quando políticas econômicas viram bandeiras partidárias, o debate técnico se perde, dificultando consensos e reformas estruturais necessárias.
A politização pode distorcer dados econômicos ou criar narrativas falsas para justificar decisões, como negar inflação ou maquiar desemprego.
Bancos centrais e agências reguladoras perdem autonomia quando são pressionados por interesses políticos, comprometendo sua função de garantir estabilidade.
Investidores evitam países com instabilidade política, pois não há previsibilidade nas regras do jogo. Isso reduz o fluxo de capital estrangeiro e prejudica o crescimento econômico.
A instabilidade dificulta a implementação de políticas públicas eficazes, afetando áreas como infraestrutura, saúde e educação.
Quando decisões econômicas são vistas como motivadas por interesses políticos, a população tende a desconfiar da legitimidade do governo e das instituições democráticas.
Segundo o Brasil de Fato, o problema da política econômica não é tanto “o que fazer”, mas sim “quem tem força para fazer”. Ou seja, mesmo quando há consenso técnico, a correlação de forças políticas pode impedir a implementação de boas práticas.
Além disso, como destaca o Jornal da Unesp, politizar significa atribuir caráter político a temas que deveriam ser tratados com neutralidade. Isso pode empobrecer o debate e gerar decisões enviesadas.
Há um argumento forte de que a economia deveria ser tratada com neutralidade — especialmente no que diz respeito à formulação de políticas públicas e tributárias. Isso significa que decisões econômicas devem ser guiadas por critérios técnicos, eficiência e justiça, e não por interesses políticos ou ideológicos.
O Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, está finalizando um pacote de proteção que inclui:
• Linhas de crédito com juros subsidiados para pequenas empresas exportadoras
• Apoio específico a setores que não conseguem redirecionar sua produção
2. Reativação de programas sociais e econômicos
• Estuda-se a reativação do Programa Seguro-Emprego, que permite redução de jornada e salário com compensação pública
• Ampliação do Reintegra, que devolve parte dos tributos pagos por exportadores
3. Compras públicas e estímulo ao mercado interno
• O Executivo pretende ampliar compras governamentais de produtos afetados, para compensar a queda nas exportações
• Isso ajuda a manter empregos e a demanda interna
O governo deve evitar retaliações precipitadas ou discursos inflamados, pois a prioridade é proteger o pequeno produtor e manter canais abertos com Washington, para que se possa minimizar os efeitos da tormenta que estamos inseridos.