O candidato ao governo do estado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) repudiou a acusação de que sua coligação teria oferecido propina milionária ao deputado federal pernambucano José Augusto Maia (Pros) para que seu partido se unisse formalmente à chapa do candidato socialista. A matéria, publicada ontem na Folha de S. Paulo, diz que o repasse seria de R$ 6 millhões, sendo R$ 2,5 milhões somente para o parlamentar.

Em nota divulgada na tarde de ontem, Paulo Câmara fala na primeira pessoa e se defende, ressaltando os problemas do deputado com a Justiça. %u201CSinto-me obrigado a me posicionar em defesa da minha honra e credibilidade. É importante destacar, que o deputado José Augusto Maia, que serviu como fonte da reportagem, responde a duas ações criminais por fraude em licitação e formação de quadrilha, e foi condenado pela Justiça pernambucana%u201D, diz o texto.

Amizade
Câmara também destaca a relação de proximidade entre Maia e seu principal adversário, Armando Monteiro (PTB), dizendo que o petebista tentou tirar proveito da situação. Para o socialista, a matéria foi uma tentativa de descredibilizá-lo. O socialista termina o texto dizendo que o %u201Cficha-suja%u201D deveria ser banido da política e que tomará todas as medidas cabíveis contra José Augusto Maia e todos os outros citados na matéria. %u201CMais do que uma retaliação, do mais baixo nível, como se poderia esperar, pelo seu autor, fui vítima de um golpe que me obriga a reagir, imediatamente, e com força proporcional - não necessariamente à repercussão, mas à intenção%u201D, finaliza. A nota completa está no site do Diario de Pernambuco.